Por: Adriana Camargo
Bandas como estas podem se tornar criadoras de tendências, como foi o caso do Theatre of Tragedy que, eventualmente, gerou um novo subgênero do metal em si mesmo. Em outros casos, essas bandas podem revelar-se completamente artificiais. Amaranthe é uma espécie única em que não cai na última categoria. É um grupo muito original.
“Amaranthe” é um álbum de Power Death Metal sueco bem energético. Os coros têm em geral os esquemas de acordes meio clichês do power metal, os dois vocalistas tem um equilíbrio de atitude e suavidade, enquanto o vocalista solitário soa como um meio termo muito manso entre Mikael Stanne e um punhado de vocais Hardcore.
Olof Mörck é um provável candidato para um projeto como este, dada a sua vasta experiência com ‘dragões’. Seu trabalho de guitarra aqui, particularmente nos solos de “Leave Everything Behind” e “My Transition” é chamativo, embora extremamente curto e de bom gosto, e seus riffs, são bem elaborados. A coisa mais espantosa deste álbum é saber como a banda conseguiu colocar tantos elementos diferentes em um conjunto de canções e isso deu certo?
Merecem destaques as faixas “Automatic”, “Amaranthine”, “Rain”, “Act of Desperation” e“Serendipity”. Talvez a principal fraqueza é que o álbum parece ter fim quase tão rápido quanto começou. Mas, ainda assim, vale a pena conferir esse trabalho bem feito dos suecos do Amaranthe.
Tracklist:
01. Leave Everything Behind
02. Hunger
03. 1.000.000 Lightyears
04. Automatic
05. My Transition
06. Amaranthine
07. Rain
08. Call Out My Name
09. Enter The Maze
10. Director”s Cut
11. Act Of Desperation
12. Serendipity
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