
Antonio Adolfo – Foto: Divulgação/ Reprodução Facebook Oficial
Antonio Adolfo – “OBA (O Bafo da Onça)”: O pianista, arranjador e compositor nomeado ao Grammy nos presenteia com este sensacional single que foi executado com maestria junto a seu grupo octeto instrumental de jazz, demonstrando uma riqueza rítmica, belos (e complexos) arranjos, além de harmonias de cair o queixo, a mistura saudável de bossa nova, samba e, claro, jazz, tendo como destaque a melodia inconfundível de saxofone e uma linha de piano que fala por si só — e que bateria fantástica; o maior destaque desta edição e um orgulho para nós brasileiros!
Boris Metraux – “Nena”: A canção é descrita como a combinação de ritmos orgânicos de afro house com vocais emocionantes e texturas naturais, que com sua clara influência de música eletrônica e pop, demonstra com qualidade que cada instrumento e arranjo é valorizado individualmente, além de um videoclipe profissional que se encaixa bem na estética sonora.
Terje Gravdal – “Nomadic Grey Spirits”: A mescla da balada folk com world music mais uma vez funciona muito bem nesta profunda canção, tanto liricamente quanto no aspecto da musicalidade, gerando um clima quase melancólico que se mantém do início ao fim, tendo intensidade na interpretação vocal, arranjos simples e de bom gosto com resultado final bem satisfatório; mais um grande destaque desta edição.
World Without Humans – “Shifting Sands”: Uma composição que finca raízes no prog/classic rock setentista, remetendo ao Pink Floyd, harmonia simples e arranjos sutis que valorizam as progressões, além de um vocal que complementa toda a ambientação sonora que se conecta ao videoclipe psicodélico.
Illumina A.D. – “Crystal Grave”: Canção que se define como uma experiência sombria e envolvente, uma mistura arrepiante de beleza e desespero — sedutora e sinistra em igual medida, através de sua pegada power metal com peso e guitarra bem tradicionais do gênero, somado a um videoclipe profissional bem legal, a sopa é temperada pela linha vocal.
Immunity – “Cold Case”: Primeiro single do segundo álbum da banda, a letra aborda as dolorosas consequências de um amor perdido, capturando a intensidade emocional que se aprofunda em temas sombrios e introspectivos, este metalcore com influências de nu metal é um prato cheio para fãs do gênero.
Connect the Circle – “Sacrifice”: Single do álbum a ser lançado, descrito como uma faixa que mistura escuridão e grandeza, apresentando vocais poderosos, riffs pesados e camadas atmosféricas que realmente definem o clima, em um prog/heavy metal que conta com um cantor que me lembra um pouco o timbre mais grave do Dio, o que é definitivamente um elogio.
Extra Band – “As If It Were Your Last”: O pop rock do início dos anos 2000 está em alta nesta canção bem suave, timbres limpos e um peso acima do esperado para o estilo, patrocinado pela bateria que está excelente na gravação; fórmula radiofônica com melodias fáceis de assimilar, vocal que me lembrou um pouco Night Flight Orchestra, tudo bem sincronizado; um dos destaques desta edição.
Imaginal Cells – “Imaginal Cells”: Faixa homônima que é um bom exemplo da musicalidade da banda, quase como uma marca registrada, este prog/power metal moderno que valoriza o sintetizador de teclado e um ritmo cadenciado, mistura todos os elementos presentes para criar sua própria identidade, em diferentes seções instrumentais com arranjos que se interconectam à gama de cores sonoras; mais um grande destaque desta edição.
Soraia – “Alright Ok”: Segundo single do EP que está prestes a ser lançado, representa bem o indie/punk rock alternativo dos anos 90, persiste com seu tema durante toda a duração e busca tal sonoridade em sua gravação, empolgante a ponto de se tornar difícil ficar parado enquanto escuta; vale dar uma conferida.
Even No Fear – “Épissure”: Punk rock mais moderno com influências de indie/emocore, surpreendentemente combinando bem com as letras cantadas em francês, boas escolhas de melodias e uma estrutura coesa do início ao fim, de fato uma ótima pedida para fãs do gênero.
Bloodhounds – “1909”: Primeira faixa do álbum de estreia, a canção abre com um belo riff de guitarra dobrado com o baixo em seu post grunge/groove e metal alternativo, que chama a atenção pelo sensacional vocal que encaixa como uma luva em toda a construção da estrutura melódica; outro grande destaque desta edição.
Katya Burns – “Best Man”: Descrita como uma homenagem sincera ao amor e à parceria, encapsulando o vínculo profundo entre duas pessoas que se elevam e apoiam mutuamente ao longo da jornada da vida, este pop com influências de folk e música eletrônica abraça com força os padrões harmônicos e se mantém de maneira consistente do início ao fim, demonstrando qualidade musical dentro de uma simplicidade genuína.
Vis Mystica – “Gods and Monsters”: Verdadeiro suco do power metal melódico dos anos 90 em todos os sentidos possíveis, a composição certamente acertará em cheio os fãs desta nostálgica era, realmente parecendo ser gravado naquela época, complementado por arranjos neoclássicos, destacando-se a linha de guitarra e vocal; tudo bem executado com qualidade ímpar.
Inside the Trojan Horse – “Dogs”: Este groove metal com belo riff de guitarra e boas ideias harmônicas tem uma pegada forte que desperta o lado headbanging de qualquer um e, desde os primeiros segundos da canção, é praticamente impossível não notar a performance do cantor que adiciona o sabor necessário para que se torne mais aprazível; mais um grande destaque desta edição.
Psychic Equalizer – “Luciana”: Nesta longa canção épica de 22 minutos, que começa com um lindo tema de piano que constrói a atmosfera presente, somado a um desempenho bem legal da cantora que explora mais o lado lírico, tudo é bem feito no quesito de arranjos, tendo um lado mais doom/prog metal e seções que se conectam como um todo, ou seja, poderia facilmente ser um EP completo — de fato leva o ouvinte para uma verdadeira jornada; outro grande destaque desta edição.
Bells and Ravens – “Walk Alone”: Canção que possui um feeling mais hard rock e um toque de power metal, tendo como claro protagonista a linha de guitarra, que trabalha bem as bases, riff e em especial o (ótimo) solo, que solidifica o aspecto melódico, além de um refrão forte e um vocal que me remete ao Masterplan na era Mike DiMeo (o que é um elogio); mais um destaque desta edição.
Tommy Merry – “King Jesus!”: O rock cristão pode agradecer por este verdadeiro petardo reminiscente do hard rock anos 90, que possui a pura energia do estilo em uma progressão rítmica simples, eficiente e direta ao ponto, um vocal que flerta com o power metal, além de uma guitarra presente em fraseados interessantes; outro destaque desta edição.
Boneyard Lily – “You Never Died”: Uma canção bem trabalhada dentro do rock gótico/alternativo e até mesmo influências de pop, a bateria com sua percussão cadenciada e um background com arranjos sutis que constróem a vibe de modo geral, vocais coesos que se encaixam na proposta; se você é fã do gênero, vale dar uma conferida.
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