Entrevista com a banda Headspawn

Entrevista: Vic Heloise
Edição: Gustavo Franchini

Foto: João Júnior

A banda paraibana Headspawn (que começou a sua jornada em meados de 2019) representa muito bem o nordeste brasileiro ao ser uma das grandes revelações do heavy metal moderno. O power trio cria músicas pesadas e harmoniosas, já tendo lançado 2 EP’s com faixas vigorosas, abordando temas como esquizofrenia, generação social e o caótico cenário político nacional, cheias de groove, peso, energia, melodia, harmonia e muito ‘punch’ sem se prender a rótulos. São fortemente influenciados por bandas como Sepultura, Machine Head, Slipknot e Alice in Chains.

Ano passado lançaram o primeiro álbum completo de estúdio, Parasites, este produzido, mixado e masterizado por Victor Hugo Targino, mostrando uma clara evolução em termos de composição, coesão e criatividade em relação ao EP de estreia. Sobre tais lançamentos que conversamos nesta entrevista exclusiva (gravada em novembro de 2024), além de terem falado sobre planos de turnês, futuro material e aprofundado sobre a sonoridade como um todo.

Confira o vídeo completo aqui:

Sobre a banda

Enquanto a pandemia obrigou a todas as bandas cessarem suas atividades nos palcos, o HEADSPAWN não ficou parado e durante esse período gravou todas as quatro faixas de seu EP de estreia no formato “ao vivo”, só que sem público devido às restrições, para o lançamento de um novo EP ao vivo com o sintomático título de “Pretty Ugly People Live”. Produzido também por Victor Hugo Targino (áudio) e Jobson Andrade (vídeo), todas suas faixas foram lançadas em separado como singles avulsos no decorrer do final do ano de 2021 e início de 2022, em formato áudio e vídeo, em todas as plataformas digitais tradicionais.

A banda comenta:

“De forma bem intimista, demos o nosso melhor nessa apresentação, mesmo sem conter público por conta de todas as restrições. Tenham certeza de que, nos palcos com shows presenciais, a energia do público vai elevar ainda mais nossa sinergia!”

E falando em palcos, a banda fez seu show presencial de estreia no dia 15 de janeiro, no General Store, em João Pessoa/PB.

Ouça “Pretty Ugly People Live” em:
https://spoti.fi/3j7jYrs

Assista “Pretty Ugly People Live” em:
https://bit.ly/3LFV2DS

O tracklist completo de “Pretty Ugly People Live” é:

“Satan Goss (Live)”
Vídeo:
https://youtu.be/ObJudkBWip4 | Áudio: https://spoti.fi/3Jf71ql

“Satan Goss” relata o ponto de vista de um ser atormentado pelo vilão do universo do seriado japonês dos anos 80/90 Jaspion, o poderoso Satan Goss! Como ocorria na famosa série, os monstros adormecidos eram despertados e atormentados com ódio provido pelos poderes de Satan Goss! Uma metáfora para externar que nossos medos internos podem ser elevados à máxima potência se nosso subconsciente os alimentar com maior frequência.

“Worthless Piece Of Shit (Live)”
Vídeo:
https://youtu.be/T6ZgmmIbOVQ | Áudio: https://spoti.fi/3x7C6Kg

“Worthless Piece Of Shit” é uma faixa que fala sobre pobreza ou extrema pobreza que um quarto da população brasileira sofre, faminta, desempregada e sem amparo governamental, tudo agravado pela condução desastrosa do país durante a pandemia. As razões do Brasil ter mergulhado nessa situação nunca serão conhecidas, então, mostrando toda a insatisfação dos músicos, direcionaram a temática dessa faixa a todos os representantes da extrema-direita, governantes e líderes religiosos inescrupulosos – vulgo culpados – que estão matando o povo sofrido brasileiro.

“Voices (Live)”
Vídeo:
https://youtu.be/0El89MpRjGw | Áudio: https://spoti.fi/3x7Eb8X

“Voices” é uma narrativa de um esquizofrênico atormentado por vozes em sua mente que procura incessantemente uma forma de acabar com sua tormenta. Foi escrita sobre um amigo da banda que se encontra internado por tempo indeterminado.

“Satellite (Live)”
Vídeo:
https://youtu.be/bNC-8vaxQ_Y | Áudio: https://spoti.fi/3uPXaCc

“Satellite” é uma crítica às elites, mais precisamente ao modo que manipulam a sociedade para servi-las a qualquer custo. Como indica o próprio título da música, trata-se de um cenário onde a sociedade se percebe como um satélite preso à órbita de algo.

Gravado no Estúdio A2MG (@produtora_a2mg)
Produção de áudio Victor Hugo Targino (@vhtargino)
Produção de vídeo por Jobson Andrade (@jobs.films)

Foto: Renata Luna

A banda comentou:

“Até a gravação da live nós não havíamos feito nenhum show ainda, então não há qualquer ato cênico ou algo combinado previamente, tudo aconteceu com a exata intensidade de nossos ensaios”, comentou Alf Cantalice.

“A gravação desse ‘ao vivo’ nos fez evoluir mais rápido que o normal. Topamos esse desafio de gravar em áudio e vídeo na cara e na coragem, e para isso ensaiamos com bastante frequência para chegar no dia e estar tudo perfeito. Temos muito orgulho de já poder mostrar esse material a quem acaba de nos conhecer”, comentou J.P Cordeiro.

“Estávamos sedentos por uma apresentação ao vivo e o nosso público mais ainda, então essa foi a solução mais viável que encontramos para suprir essa vontade na época que estávamos impossibilitados por conta da pandemia. Nos entregamos totalmente para esse registro”, comentou Marconi Jr.

Com “Pretty Ugly People Live”, lançado de forma completa no dia 1 de abril de 2022, Alf Cantalice (vocal/guitarra), J.P. Cordeiro (baixo) e Marconi Jr. (bateria) vêm recebendo muitos elogios de músicos e jornalistas da mídia especializada a cada um de seus singles avulsos lançados mensalmente, como, por exemplo, Jairo Guedz (The Troops Of Doom, ex-Sepultura), Marcelo Pompeu (Korzus), Leandro Caçoilo (Viper, Caravellus), Marco Nunes (Chaosfear), Johnny Moraes (Hevilan, ex-Warrel Dane), Raphael Olmos (Kamala), Ricardo Batalha (Roadie Crew), Tiago Mansur (Metal Mania Beer & Friends), Johnny Z. (Metal Na Lata), Emerson Mordien (Heavy Metal Online), dentre muitos outros.

Seguindo nessa linha, agora com muito mais experiência acumulada após muitos shows pós-pandêmicos, a banda lançou em seu canal no YouTube a faixa “Brought Into This World”, primeira amostra do que estará por vir no próximo e tão aguardado álbum completo.

Assista “Brought Into This World” em https://youtu.be/nCu9hqm4UGI
Gravação (ao vivo), imagens, mixagem, masterização e produção por Studio 202, Teresina, Piauí.

A banda comenta que: “após um de nossos shows em Teresina/PI, ao lado da banda Corona Nimbus, ficamos hospedados num casarão local, bem conhecido, chamado Multiverso. Seu proprietário pediu-nos que pegássemos nossos instrumentos que ele queria gravar uma sessão conosco, tocando ao vivo no estúdio da casa. Não pensamos duas vezes, e ao chegar na sala nos deparamos com um ambiente caprichado em todos os detalhes, além de ter um equipamento excelente. Gravamos duas músicas, sendo uma delas a ainda inédita “Brought Into This World” como prévia de nosso novo álbum. O resultado agradou-nos bastante e jamais esqueceremos essa oportunidade”.

Enquanto os toques finais para o álbum eram dados, a banda definiu o título definido do tão aguardado álbum completo como “Parasites”.

Alguns shows pela região foram agendados, até que dia 25 de agosto “Everybody Hates Somebody”, o furioso e primeiro single de “Parasites” foi lançado em todas as plataformas digitais e, também, num matador lyric vídeo a cargo de Raoni Joseph (@rjmultimidia).

Ouça “Everybody Hates Somebody” em https://onerpm.link/612895847074
Confira o lyric video de “Everybody Hates Somebody” em https://youtu.be/AdG5-0vxlxo

“Everybody Hates Somebody”, nas palavras de Alf Cantalice, é uma verdadeira retribuição da violência que certos grupos sociais insistem em acometer e manchar a humanidade, como, por exemplo, o ultrajante, inadmissível e deplorável racismo, as intolerâncias e perseguições contra a orientação sexual e local de origem, e a segregação por conta de ideologias políticas.

“Particularmente, sempre fantasiei devolver na mesma moeda toda essa praga que infesta o mundo. E nessa música despejamos de forma hostil toda essa energia, claramente adornada por riffs de guitarra que vão acompanhando a interpretação da letra até culminar no estopim de fúria na parte do refrão”, explicou.

Todo o peso, agressividade, melodia com contrastes, robustez e temática de “Everybody Hates Somebody” praticamente se comunica diretamente com a inconformidade e ao espírito combativo que “Pretty Ugly People”, excelente e bem elogiado EP de estreia lançado em 2021, apresentou ao mundo. “Desde os primeiros riffs criados para ela eu sabia que viria algo muito forte. Seu refrão realmente gruda com facilidade na cabeça, é extremamente pesada e, na minha opinião, uma das melhores faixas do álbum. Espero que ela traga grandes oportunidades para a Headspawn”, declarou J.P. Cordeiro.

“Parasites”, lançado dia 17 de novembro, foi produzido, mixado e masterizado por Victor Hugo Targino, e mostrará uma clara evolução em termos de composição, coesão, criatividade em relação ao EP de estreia.

“Quando estávamos compondo esse álbum foi uma época mágica, mas, ao mesmo tempo, estávamos vivendo uma espécie de inferno particular. Toda essa carga pesada foi se transformando em arranjos e ideias. Colocamos toda nossa alma nesse álbum e nele temos praticamente toda a biografia musical de cada um de nós, ou seja, um prato cheio para quem gosta de música pesada, melodias pegajosas, refrões penetrantes e até psicodelia”, explicou Alf.

Marconi Jr. finalizou dizendo: “Acredito que “Everybody Hates Somebody” traz o peso, agressividade, uma mensagem forte e uma bela linha de voz melódica, ou seja, é um belo prenúncio do que vocês vão ouvir nas 10 faixas de nosso álbum”.

Seguindo os passos de “Everybody Hates Somebody”, a banda lançou em outubro como segundo single a faixa “Sinking Jetsam”, também lançado em lyric vídeo

Essa faixa é uma explosão de peso, energia, melodia e agressividade. Sua mensagem é transmitida com uma urgência e intensidade marcante pelo vocalista Alf Cantalice, abordando de maneira clara o processo de desassociação entre a figura do parasita e do hospedeiro. Essa narrativa simboliza a libertação de algo que ameaça drenar a vida, permitindo afastar esse obstáculo do caminho e avançar com determinação.

Ouça “Sinking Jetsam” em https://onerpm.link/770495981725
Produzido, mixado e masterizado por Victor Hugo Targino

Assista ao lyric video de “Sinking Jetsam” em https://youtu.be/VaEmRhg0bxQ
Lyric por Raoni Joseph (@rjmultimidia)

Da mesma forma que os EPs anteriores receberam elogios de músicos renomados, como Jairo Guedz (The Troops Of Doom, ex-Sepultura), Marcelo Pompeu (Korzus), Leandro Caçoilo (Viper, Caravellus) e outros, todos que tiveram acesso ao material estão unânimes em seus elogios, descrevendo-o como uma obra diferenciada, madura, tecnicamente impressionante e vibrante.

A partir de 17 de novembro, prepare-se para uma experiência musical verdadeiramente arrebatadora e pungente com o lançamento oficial de “Parasites”. Este álbum não apenas representa uma conquista para o trio, mas também celebra a influência e a vitalidade do Metal Nordestino que ressoa em todos os cantos do Brasil.

Produzido, mixado e masterizado por Victor Hugo Targino (@vhtargino)Arte de capa por Wildner Lima (@wildnerlimaillustration)

“PARASITES” FAIXA-A-FAIXA:

Terra Solis:

“Um belíssimo prenúncio do que virá no álbum, com elementos regionais mesclando-se com todo o peso do heavy metal.” (Marconi Jr.)

“Uma faixa que pegará muita gente de surpresa, pois começa com um triângulo. Quando surgiu essa ideia, nós já sabíamos que causaria estranheza, mas o que acho sensacional nela é que, em poucos segundos, mostramos nossas origens e temos orgulho de nossas raízes.” (J.P. Cordeiro)

“Um baião que começa com um leve convite à psicodelia e evolui numa pegada densa e áspera.” (Alf Cantalice)

Butchers:

“Logo de cara, uma das músicas mais técnicas de todo o álbum (pelo menos para a bateria, tem nota pra caramba!). Lembro que na fase das composições demos bastante atenção aos detalhes dessa música; ensaiamos bastante todas as partes para que chegasse no que queríamos.” (Marconi Jr.)

“Minha música preferida do álbum, a mais difícil de tocar no baixo, e por ser um desafio, acabei desenvolvendo um apreço maior por ela. Tem um refrão sensacional e uma letra fortíssima feita por Alf. Com certeza, essa música será uma das principais da carreira da banda.” (J.P. Cordeiro)

“É uma composição que apresenta uma percussividade tribal aliada a groove, com passagens melódicas marcantes intercaladas entre trechos vociferados.” (Alf Cantalice)

Sinking Jetsam:

“Uma música direta, sem rodeios, porrada na orelha! Ela combina Groove Metal com influências sutis do regionalismo nordestino, e tanto a letra quanto a interpretação vocal transmitem uma sensação de inquietação e desejo de libertação. Lembro de Alf mostrá-la praticamente pronta em um ensaio, e pouco se mudou nela desde a primeira vez que a tocamos. Foi o segundo single do álbum, e não foi à toa que escolhemos ela.” (Marconi Jr.)

“Escolhida de uma forma muito fácil para se tornar um single do álbum, é a preferida de muita gente nos shows. Ela sempre teve um ótimo potencial ao vivo, sendo uma música rápida e pesada. Acreditamos que ela pode se tornar um grande sucesso do Headspawn” (J.P. Cordeiro)

“Um envolvente e groovado riff principal de guitarra, fortemente influenciado pelo funk, enriquecido por uma variedade de ritmos adicionados pela bateria. O vocal é constantemente gritado, sustentado por sessões implacáveis de baixo e bateria que martelam incessantemente. Curiosamente, esta faixa foi a penúltima a ser criada para o álbum ‘Parasites’ e manteve sua forma original praticamente inalterada desde o primeiro ensaio. É a única música do álbum que não apresenta qualquer parte onde a voz deixa de ser gritada.” (Alf Cantalice)

Failure, Death and Decay:

“Essa música é especial para mim porque foi a primeira composição que fiz com a Headspawn. Lembro muito bem de todos os detalhes de sua concepção. Alf me mandou uma guia só com guitarra, e horas antes de nosso ensaio, eu me sentei e escrevi no celular todas as linhas de bateria dessa música. Desse momento até a gravação do disco, os arranjos dela mudaram cerca de 0,1%. Uma música muito representativa para a banda, com um belo refrão e riffs de guitarra poderosos.” (Marconi Jr.)

“Essa música, acredito, é onde mostramos bastante nossas origens brasileiras em geral, começando com a cara do Brasil nos primeiros segundos. Com certeza, fora do país, quem escutar vai saber de onde somos sem precisar pesquisar.” (J.P. Cordeiro)

“A música começa com elementos de reggaeton e apresenta uma sequência de riffs pesados que culminam em um refrão denso e melódico. O breakdown da canção possui uma forte influência de funk.” (Alf Cantalice)

Everybody Hates Somebody:

“O primeiro single do nosso álbum! Essa é incrível, todos brilham nessa música. O baixo é poderosíssimo, os riffs de guitarra são pegajosos, as linhas de bateria cheias de grooves com diferentes nuances, e a letra fala por si só.” (Marconi Jr.)

“Primeiro single do álbum, uma música muito forte onde todas as partes ficam na cabeça, desde os riffs até uma letra pesadíssima. É praticamente um desabafo de todas as raivas que passamos nos últimos anos durante a pandemia e essa briga política, uma época muito difícil para todos. Essa música foi extremamente necessária ter sido feita.” (J.P. Cordeiro)

“É uma música bastante groovada e percussiva, com um refrão forte e marcante. Ao contrário da lógica das músicas anteriores, ela apresenta o verso melódico e o refrão vociferado.” (Alf Cantalice)

Fili Caatinga:

“Uma belíssima introdução para a segunda parte do disco. Aqui, alguns instrumentos regionais brilham ainda mais, além de contar com grandes músicos da nossa região.” (Marconi Jr.)

“Uma surpresa quando Alf chegou com essa música; ele a escreveu em um violão e me enviou um áudio de celular. Na mesma hora, percebemos que seria uma ótima música de transição do lado A para o lado B do álbum, casando-se muito bem. Nela, temos berimbau e pandeiro misturados com uma pegada nordestina no violão. Tem algo mais brasileiro que isso?” (J.P. Cordeiro)

“Um riff no violão simulando uma frase de viola nos transporta entre uma visão bucólica do sertão e uma peça erudita. A percussividade é proporcionada pelo berimbau e o pandeiro, numa levada que evoca uma genuína roda de capoeira.” (Alf Cantalice)

Ghost Of Myself:

“Uma das minhas preferidas do álbum! É uma das linhas de bateria que eu mais gosto de tocar, é puro groove metal. É a música feita para bater cabeça do início ao fim.” (Marconi Jr.)

“A música mais pesada do álbum, com riffs que parecem prestes a estourar as caixas de som. Aqui é onde cada membro da banda brilha, é aquela música em que todos dão o seu melhor. Um instrumental extremamente desafiador de ser executado, ela é o orgulho da banda, prova de que podemos realizar qualquer coisa.” (J.P. Cordeiro)

“Talvez seja a música mais completa do álbum, com um refrão surpreendente e um instrumental totalmente focado na densidade e profundidade.” (Alf Cantalice)

You Are:

“Desde o início, sabíamos do potencial dessa música, a mais comercial do álbum, e precisávamos de uma música assim. O refrão dela é o ponto alto do disco para mim.” (Marconi Jr.)

“A mais comercial do álbum, uma música que acredito abrirá várias portas para a banda. Sabíamos que precisaríamos de uma canção fácil de tocar nas rádios ou meios de comunicação, e ela é perfeita para isso. Extremamente divertida de tocar, ela chamou atenção desde a primeira vez que foi executada.” (J.P. Cordeiro)

“É uma música que mantém o groove em todas as passagens, apresentando um refrão marcante e uma mensagem de auto aceitação em contraste com o pessimismo das demais faixas.” (Alf Cantalice)

Brought Into This World:

“Para mim, é a música que mais torna claro as nossas influências, tem de tudo um pouco e tudo muito bem encaixado.” (Marconi Jr.)

“Esta é a música mais alternativa da Headspawn, apresentando gutural, vocais limpos, riffs pesados e leves. Ela é a canção que pode agradar a todos, pois possui uma variedade de elementos. Não consigo nem contar quantas influências estão entrelaçadas nela.” (J.P. Cordeiro)

“É uma música inteiramente cadenciada, o que contribui para transmitir a ideia de que se trata de um momento de autoconhecimento e percepção do mundo ao seu redor. O contraste entre o desespero gritado nos versos e o tom sarcástico na melodia do refrão são traços singulares nessa canção.” (Alf Cantalice)

The Grotesque Factory of Flies:

“Outra música que está entre as minhas preferidas. Ela tem uma atmosfera meio sombria, muito por conta da letra também; você se sente parte da história.” (Marconi Jr.)

“Quando a tocamos pela primeira vez, nem imaginávamos que poderia fazer parte do nosso primeiro álbum. No entanto, à medida que ela foi tomando forma, já sabíamos que seria uma excelente escolha para encerrar o álbum. E acabou combinando perfeitamente, fechando com chave de ouro a conclusão de dois anos de composição, dedicação e superação de dificuldades. Ao final da audição, já me vem à mente: “Certo, hora de trabalhar na próxima etapa da Headspawn”. (J.P. Cordeiro)

“A grande beleza dessa música de 6 minutos reside na originalidade de sua composição e em sua capacidade de criar imagens na mente do ouvinte. Ela exala desespero do começo ao fim e, em nenhum momento, deixa que algo escape de sua atmosfera densa e hostil.” (Alf Cantalice)

COMENTÁRIOS GERAIS SOBRE “PARASITES”:

“Esse álbum é um mosaico substancial de sons, influências, temáticas envolventes e raízes nordestinas que se entrelaçam de maneira muito original e coesa. A identidade da banda nunca fica em segundo plano, destacando-se a cada faixa, enquanto novidades se apresentam com protagonismo.” (Alf Cantalice)

“O primeiro álbum é sempre uma grande conquista para uma banda/artista, pois tudo é feito com muita dificuldade. É preciso ter uma grande vontade para que isso se concretize. Sim, foi extremamente difícil, mas conseguimos. Ter o “Parasites” como início é um grande orgulho para mim. Nele, mostramos de onde somos com muito respeito e responsabilidade, colocando nossas raízes e nossa história. Cada música tem sua identidade, cada uma tem uma razão para estar ali. Tudo foi pensado nos mínimos detalhes, e da dedicação da Headspawn, disso eu não tenho dúvidas!” (J.P. Cordeiro)

“Simplesmente o trabalho mais importante da minha carreira até agora. Chegar até aqui foi bastante difícil, especialmente por sermos uma banda independente. No entanto, a cada passo dado, a cada conquista, tínhamos mais certeza do quanto esse trabalho nos representa e da sua importância em nossas vidas. Tudo foi cuidadosamente planejado e realizado com muita dedicação e amor pela nossa arte.” (Marconi Jr.)

Formação:

Alf Cantalice – Vocal/Guitarra | J.P. Cordeiro – Baixo | Marconi Jr. – Bateria

Discografia:

“Pretty Ugly People” (EP/2021)
“Pretty Ugly People Live” (EP/2022)
“Parasites” (Álbum/novembro 2023)

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