Confira os lançamentos selecionados de junho 2025 – Parte 1

Jack Horton – Foto: Jason Quigley

A coluna Lançamentos é uma nova área dentro do site, na qual a curadoria da equipe selecionará através de alguns critérios (técnicos e artísticos) diversas bandas e artistas que se destacaram com suas músicas, contemplando do pop ao rock/metal, ou seja, há uma variedade de gêneros para todos os gostos. Vale ressaltar que algumas canções foram lançadas anteriormente, mas a análise foi feita este ano. Todas as faixas farão parte da nossa Playlist do Spotify (veja a de 2025 aqui, a de 2024 aqui). Confira agora as recomendações da primeira parte de junho!


Jack Horton – “Set Me Free”: Primeira composição em seu EP, é um relaxante country/folk com influência de pop, bem cantado e arranjado, de real qualidade, que se encaixaria facilmente em uma trilha sonora cinematográfica ou mesmo no apelo comercial de uma rádio; um dos destaques desta edição.


Alwyn Morrison – “Chained”: A canção foi criada durante um voo de Nova York para Amsterdam, e possui uma letra que fala sobre amar alguém com depressão, apresentando um ótimo indie pop/folk, bem simples e leve, radiofônico do início ao fim.


Liz Luceris (ex-Huang) – “I Speak Not”: Com uma sonoridade de balada de symphonic metal dos anos 2000, inspirado em um poema de Lord Byron, somado a uma excelente performance vocal, a canção é interessante pela parte melódica e simplicidade da harmonia, que oferece um resultado final satisfatório.


Terje Gravdal – “Something Beautiful”: O próprio título define bem a música que é realmente uma beleza em todos os aspectos (apesar da letra tratar sobre um assunto mais delicado e melancólico), perfeita para uma viagem longa na estrada ou mesmo para conquistar o coração da(o) amada/o, se mantendo em uma simplicidade e boa escolha de timbre nos instrumentos; um dos grandes destaques desta edição.


Duplexity – “Waveless Tide”: A dupla de irmãos está de volta para o single que reúne o gothic e symphonic metal com vozes distintas, na qual a masculina flerta com o rap e nu metal, enquanto a feminina é quase lírica e limpa, além de uma percussão bem legal.

https://open.spotify.com/intl-pt/track/2WCTrrg9bKhbdPw4DOhM2j


A Notion of Silence – “Onyx Skies”: Um dos capítulos de uma futura saga de ficção científica, a canção tem uma vibe de prog metal moderno e harmonias virtuosas, enquanto que a base de guitarra é espetacular (e claro, o riff), construindo melodicamente todo o alicerce, trabalhando também em mudanças de seções que ficaram bem legais; outro destaque desta edição.


Sergey Khomenko – “Ukrainian Kolyskova: Definitivamente uma ambientação para se encaixar em um filme, a influência oriental é forte e há um piano que se mostra a estrutura temática em distintas harmonias que se diversficam para gerar um clima cadenciado, valorizando individualmente cada um dos instrumentos.


Franklin Wall – “The Life You Thought You Had: O duo californiano de country/folk em seu apelo comercial, que une harmonias simples em lap guitar e uma linha vocal bem direta (dentro da zona de conforto do gênero), acerta em cheio nas escolhas melódicas e uma interpretação/sintonia cativante.


Shooting Decibels – “Falling from the Sky: Misturando o heavy metal tradicional com nuances de hard rock (nas linhas do Judas Priest no início da carreira, ainda mais pelo timbre do vocalista), a canção é direta em sua proposta, sem firulas, trabalhando bem toda a sua progressão e de fato demonstrando qualidade musical; mais um destaque desta edição.


Psychic Equalizer – “Centuries: Uma canção que une o symphonic metal com uma pitada de prog moderno, em arranjos virtuosos nos quais emergem boas ideias, tendo como protagonismo a interpretação vocal e a linha de bateria que é bem coesa na questão rítmica.


After The Encounter – “Pariah: Um misto de influências, chegando a ser difícil de rotular, mas chegando próximo de um indie rock, alternativo e um quê de progressivo, a originalidade harmônica e o encaixe de uma linha melódica vocal que realmente ‘dá match’ geram um resultado final bastante satisfatório, ainda mais considerando a sonoridade da bateria que é o ponto forte da canção; um dos grandes destaques desta edição.


Full Nothing – “Shadow Water: Prestes a falar que ‘Evergrey fez escola’, antes de perceber que a canção tem participação do próprio Tom Englund nos vocais, o ritmo vibrante deste excelente prog metal moderno, uma escolha de timbres que se conecta ao eletrônico/industrial, o teclado sutil e a guitarra bem marcante são os ingredientes perfeitos para a apreciação certa do ouvinte de boa música; mais um destaque desta edição.


Velour Fog – “Fake: A mistura saudável de Korn, Rage Against the Machine e Alice in Chains, este verdadeiro groove dos anos 90 é uma aula de como fazer uma canção nostálgica em uma atmosfera positiva que se encaixa perfeitamente com o som presente, seja no sensacional videoclipe, na execução dos instrumentos e a projeção vocal, tudo cai como uma luva. Cru, orgânico e quase como uma garage band (no bom sentido); outro grande destaque desta edição.


Thunderclap! – “Forced to Walking: De fato um clima mais ameno, um folk swing reflexivo, que se encaixaria bem em uma viagem pela natureza, em arranjos criativos, harmonias acústicas que vão permeando as camadas da estrutura musical, ao mesmo tempo que a linha vocal passeia por diferentes entonações, tornando a composição interessante do início ao fim; outro destaque desta edição.


Jonhatan Tenerini – “Yōkai: Com um approach dramático, esta faixa instrumental é o suco do prog metal moderno, tratando com elegância cada uma das notas, em especial no brilhante trabalho da linha de bateria, que não por acaso é a protagonista, não soando piegas em sua complexidade, mas sim com uma musicalidade transcendental; mais um destaque desta edição.


Rolling Carpets – “Te: A versão acústica desta balada pop com nuances de folk, pronta para adentrar as estações de rádio, na qual tudo é feito de maneira bem pensada, dentro de uma simplicidade justa, inclusive nos arranjos que são inseridos em trechos específicos, demonstrando ser uma boa composição que pode agradar aos fãs do gênero.


OHomemSó – “Grito Mudo: Claro que faltava a representação do emocore nesta lista e, no caso desta canção, o ritmo mid-tempo me remete a CPM22 (inclusive no timbre do vocalista), o que é um bom sinal. O refrão tem certa força, as letras são boas e tudo se encaixa bem, ou seja, deve agradar aos fãs do estilo.


Bernard Côté – “Ouvre la radio: Uma composição radio-friendly, bem pop/folk, direta ao ponto, sem exagero em nenhum aspecto, mantendo uma linha rítmica constante, enquanto trabalha com diversas vozes, sendo melodicamente forte e animada, perfeita para dançar em qualquer ocasião.


Ronan Furlong – “Elysian Fields: A canção é um folk metal que despeja melodias tradicionais do gênero e um sabor extra ao misturar um ritmo mais acelerado com o constante uso de arpejos na guitarra, além de uma execução bem legal na parte instrumental; ótima para uma performance ao vivo.


DemonScar – “Eat the People: Parte de um filme de terror/comédia (Sweet Meats), o punk rock literalmente visceral desta canção remete a Motorhead de certa maneira, sonoridade crua e direta ao ponto, divertida em sua proposta.


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