
Miragaya – Foto: Divulgação/ Reprodução Facebook Oficial
A coluna Lançamentos é uma nova área dentro do site, na qual a curadoria da equipe selecionará através de critérios técnicos e artísticos diversas bandas e artistas que se destacaram com suas músicas, contemplando uma variedade de gêneros para todos os gostos. Vale ressaltar que algumas canções foram lançadas anteriormente, mas a análise foi feita este ano. Todas as faixas farão parte da nossa Playlist do Spotify (veja a de 2025 aqui, a de 2024 aqui). Confira agora as recomendações da quarta parte de julho!
Westwell – Flowers in Your Hair: Canção com uma vibe pop e soft rock, na qual tudo se encaixa bem, seja o vocal, instrumentação e escolha de timbres, além de uma produção excelente, tendo um apelo mais comercial, que definitivamente agradará a fãs de Coldplay, pela semelhança de sonoridade.
Nicole Obarzanek – Toxic: Sem sombra de dúvidas uma composição bem produzida, seja na questão sonora, seja no videoclipe de alto nível, demonstrando um pop moderno simples, animado e dançante, voz impecável dentro de sua proposta, além de uma ótima linha de baixo, que conduz todo o ritmo compassado ao longo da duração; outro destaque desta edição.
Philby – Queen of Hearts: Descrita como a combinação de uma voz feminina encantadora com violão acústico animado que impulsiona o ritmo e a harmonia, a cançao de rock/folk alternativo tem uma vibe mais suave e foca na melodia vocal que carrega toda a emoção musical e dá as mãos para o ouvinte através de uma jornada interessante.
Miragaya – Clock Clock: A fusão de blues/prog rock é sintetizada nesta canção instrumental de qualidade, arranjos virtuosos e que possuem uma pitada abrasileirada, frases criativas de guitarra, baixo preciso e viradas de bateria no ponto; outro destaque desta edição.
Stanislas Rambaud – Memories: Primeira faixa do seu álbum solo de piano, o artista francês expressa bastante emoção neste instrumental com influência de música clássica e que se encaixaria bem em uma peça de ballet, apesar da brevidade em quase um minuto de duração, é bem administrada em seu tema principal, simplicidade e mudanças naturais de seções; mais um destaque desta edição.
Jack Horton – Operator: Versão cover de um clássico do saudoso e brilhante Jim Croce, trazendo novos arranjos, mais conectado à world music e country, ao invés do folk original, de maneira concisa, coerente e com uma harmonia amplificada pelo feeling épico dado ao som; mais um dos destaques desta edição.
Boundless Joy – forgetmeknot: Metal alternativo com groove, pegada forte no instrumental, vocal impactante, sem frescuras, direto ao ponto, ou seja, rock’n’roll da melhor qualidade; vale a pena dar uma conferida, um dos destaques desta edição!
Ash Fault Jungle – Electric Nights: O que aconteceria se o Lemmy do Motörhead resolvesse compor hard rock oitentista, estilo Mötley Crüe? A resposta está nesta canção que é bem orgânica, guitarra como protagonista, refrão animado com backing vocals, solo com feeling, ou seja, tudo o que o gênero pede e de bom tom.
Tylivain – Return of the King: Um bom exemplo de power metal tradicional, mantendo uma estrutura bem padronizada, com certa simplicidade e zona de conforto, sem surpreender o ouvinte, mas tudo funcionando de modo satisfatório.
Wille – Sálvame de Mi: O emocore flerta com o pop rock para apresentar uma canção bem dosada, sem exageros, sem sair do esperado dentro do gênero, mas ainda assim é interessante ver como a ideia funciona em espanhol, gerando certa empolgação e que parece se encaixar bem em shows ao vivo.
World Without Humans – Ghosts of Yesterday: Uma mistura saudável de metal alternativo e hard rock moderno em ritmo cadenciado, gerando uma atmosfera melancólica na escolha de notas, trabalhando bem os vocais e a guitarra limpa, além de um videoclipe curioso.
Sin Control – Ladrón: Single do próximo EP que será lançado ainda este ano, o thrash metal da banda é bem comedido, tem boas ideias percussivas na dinâmica entre baixo e bateria, solo de guitarra ousado e agressividade no vocal; uma boa pedida.
One More Weekend – Aunty Meredith: Som explosivo que mescla o hard rock com punk/alternativo, a guitarra é inspirada, tanto na base, quanto frases e solo, vocal bem legal, apesar de esporádico, e uma letra que, segundo a descrição, leva os ouvintes a uma viagem em espiral pelos altos e baixos de uma experiência psicodélica que deu errado em um festival de música.
Chris Maragoth – History On Repeat: Construída inteiramente em uma atmosfera death metal do final dos anos 80, combinando duas técnicas vocais distintas que gera um resultado curioso, há boas ideias de riffs e frases, tudo bem headbanging, de fato vai agradar aos fãs do gênero.
Emily Angell & Liam Murphy – Chasing Ghosts: Descrita como uma faixa de rock alternativo sombria e cinematográfica sobre um amor que paira como um fantasma, contando com vocais assombrosos, sintetizadores melancólicos e um solo de guitarra arrebatador que elevam a emoção a um crescendo poderoso, há uma sonoridade moderna e ao mesmo tempo que remete aos anos 90 em uma progressão rítmica constante, melodias simples/boas e coesa.
Black Steam – Heavy Metal: Como o próprio título da canção sugere, nos remete a um heavy metal tradicional ou mesmo true, com certa influência de power, boas ideias melódicas e uma harmonia relativamente clichê dentro do gênero, ao mesmo tempo que tem poder na musicalidade e seções que se encaixam como uma luva.
Chrys Adam – C’était Pas Moi: A vibe de balada country/folk cantada em francês, ótimo arranjo de gaita que faz toda a diferença no clima de cada compasso e um apelo mais comercial resulta em uma canção satisfatória dentro de sua proposta.
Arkana – Libera: O pop rock e alternativo são claros nesta canção que possui letras fortes, refrão pegajoso, harmonia simples, breve e sem firulas, uma base bem sólida e é uma boa recomendação para os que buscam algo mais fácil de digerir musicalmente.
Rammin’ Deer – Drop of Love: É um hard rock moderno com uma construção bem segura de versos, ponte e refrão, possui uma boa resolução das ideias, apesar de não sair de dentro do esperado, faltando um pouco mais de ousadia, mas ainda assim tem suas qualidades.
Daphne – Zodiac: Primeiro single do próximo álbum a ser lançado, a mescla de hard rock com indie funciona muito bem neste petardo potente, demonstrando uma sintonia entre o baixo e bateria, vocal legal, videoclipe divertido e boas melodias; mais um destaque desta edição.
MANØRS – Gatekeeper: A canção tem um toque de nu metal e influência de música industrial na sonoridade da guitarra, somado ao uso de sintetizador de teclado, um dueto bem legal de vozes, gutural e limpa, fechando com chave de ouro com um riff empolgante.
The Great Procession – Of Stars and Shattered Night: Contando com bastante peso, som cru e denso, quase como uma banda de garagem, o metalcore/death/thrash tem uma força admirável dentro de uma simplicidade harmônica.
Formless – New Religion: Canção de metalcore/nu metal e influências de rap alternativo, arranjos de música eletrônica, linha vocal bem trabalhada e instrumental que tenta ser o mais básico possível dentro do objetivo, o que funciona ao manter um som agradável e certeiro.
Shyfrin Alliance – Whiskey Blues: O blues rock moderno é bem apresentado, em uma inspirada dobradinha de guitarra e teclado no riff/frases ao longo da duração, um vocal que se encaixa em poucos momentos, sendo quase que de fato uma canção instrumental, tem seus méritos.
Rosetta West – Dora Lee (Gravity): Com uma pegada de hard rock e toque do classic/prog rock setentista, vocal firme, uma base de guitarra interessante, frases fortes e um solo que agrega ao aspecto melódico da canção como um todo, remetendo a bandas como Graveyard, esta versão elétrica ficou superior à acústica ao renovar o ar sonoro.
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