Confira os lançamentos selecionados de agosto 2025 – Parte 1

JBNG – Foto: Divulgação/ Reprodução Facebook Oficial

A coluna Lançamentos é uma nova área dentro do site, na qual a curadoria da equipe selecionará através de critérios técnicos e artísticos diversas bandas e artistas que se destacaram com suas músicas, contemplando uma variedade de gêneros para todos os gostos. Vale ressaltar que algumas canções foram lançadas anteriormente, mas a análise foi feita este ano. Todas as faixas farão parte da nossa Playlist do Spotify (veja a de 2025 aqui, a de 2024 aqui). Confira agora as recomendações da primeira parte de agosto!



Westwell – If I’m Not With You: Balada que de maneira correta mistura o indie com folk, andamento leve, arranjos instrumentais sutis e vocais bem encaixados, além de contar com pequenas mudanças de passagens que agregam no resultado final, bom gosto em melodias e harmonia eficiente; há uma musicalidade positiva como um todo.


Viaje de Invierno – Tan Clara: A canção de soft/experimental rock com influências pop, um singelo videoclipe e cantada em espanhol com ótima performance, tem momentos criativos na escolha de notas, gerando uma vibe emotiva e, ao mesmo tempo, melancólica.


Commotion: A canção “Booty Calls” é uma versão remixada com vários elementos eletrônicos baseados no sintetizador de teclado e guitarra limpa, misturando R&B com pop em sua melodia bem forte, realmente um ritmo que se encaixaria bem em uma festa. Já em “Stargazing” temos um hip hop com uma base lo-fi, ritmo cadenciado coeso e novamente uma linha vocal cativante, produzido de maneira satisfatória e que de fato funcionaria ao vivo; ambas botariam qualquer um para dançar! Por fim, há uma clara influência do lado pop do Maroon 5 na “Kambucha”, harmonia bem estruturada, gerando uma vibe positiva com voz executada da maneira correta, em uma composição polida em todos os aspectos.


Terje Gravdal – One Foot: Canção que mostra um lado mais pop/indie rock do artista, tendo uma harmonia e melodia mais simples e diretas ao ponto, fáceis de assimilar no quesito radiofônico, se aproximando de um ritmo mais dançante para festas e sendo certeiro no objetivo.


Nordstahl: A canção “Mjölnir” destila o power/viking metal com influência de industrial em uma sonoridade esquisita, mas que funciona como um todo, tendo uma linha vocal impactante. Por outro lado, “Lokis Lügen” tem um vibe mais melódica, ritmo pulsante, refrão bem forte, além da característica voz principal, que definitivamente é o diferencial. O auge é erguido com “Ragnarök in Berlin”, esta tendo potencial de ser um hit, sintetizador de teclado interessante, flertando com Rammstein (e até pop) em alguns momentos, só que mantendo sua identidade própria, sendo a mais comercial de todas e a mais aprazível como produto musical.


Jack Horton – Never Know Why: A quarta faixa do EP Imperfections nos presenteia com um dueto poderoso nesta balada country/folk pop, que com sua distinção de timbre e interpretação de vozes, de fato se complementam e transformam o todo em algo maior; quase como uma trilha sonora de um desenho romântico da Disney com seus arranjos orquestrados.


Frayser Blvd – Rock and Roll Hoochie Koo: Cover de um clássico setentista de Rick Derringer, tal versão faz jus ao original com uma roupagem mais moderna, dinâmica bem legal, tanto no instrumental quanto no vocal; gerando uma vibe excitante em sua boa escolha de timbres.


Eylsia – Cats & Dogs: A mescla country/folk feita com qualidade, trabalhando em arranjos simples e coesos, além de uma melodia vocal executada com maestria, de fato é para fã nenhum do gênero botar defeito, funcionando do início ao final, em sua curta duração, sem firulas, apenas direto ao ponto, certeiro.


JBNG: Em “Narrator” a guitarra é enaltecida por uma boa escolha de timbre, mantendo sua simplicidade e sendo cativante no refrão, progressões de poucas notas que são padrões no rock alternativo; tudo se encaixa bem. “Pheromones” vem pra quebrar a expectativa com uma linha post-grunge mais Motörhead encontra Foo Fighters de ser, bateria muito legal, bem acertiva em cada seção. Na “Brutus” há um lado mais indie e momentos de ska, que tem mais presença no instrumental do que no vocal, especialmente a guitarra com suas frases enxutas em dinâmicas coerentes.


Fritz Kahn and The Miracles – Little Boy Blue: Este single do EP A Place Called Dawn é um bom exemplo da mescla de folk com country, sem ousar no gênero, mas apresentando um resultado que apetece com sua harmonia bem arranjada e melodia impactante que é um convite para se cantar junto.


Don’t Tell John – I’m Done: Descrita como uma faixa corajosa e emocional, ao mesmo tempo que possui um ritmo estimulante, agradável, que move corpos e mentes, este blues rock tem um ótimo trabalho de guitarra/teclado e se mantém em um bom nível ao longo dos minutos.


LohArano: Se tem uma coisa que não dá pra dizer sobre esta banda é falta de originalidade, pois claramente no thrash metal de “Mpaka Taova (Organ Dealers)” há constantes mudanças em passagens simples em notas, mas poderosas, impressionando pelo trabalho variado da bateria e guitarra, enquanto a voz rápida, duplicada, crua, quase falada, contrasta e dá o sabor ao mesmo tempo. E a influência de System of a Down surge em “Rodo (The Reign of Outlaws)”, ainda que incorporando elementos únicos, mais uma vez na bateria/vocal, me parecendo ser perfeita para ser executada ao vivo, por ser mais headbanging e ritmicamente falando de melhor assimilação logo de cara.


Sophia Mengrosso – Medicate Me: Single do recém-lançado álbum Unforgiven, há um protagonismo na linha vocal deste metal sinfônico e gótico com um quê de anos 2000, contando com base harmônica bem familiar para fãs do gênero e arranjos que, apesar de não inovarem, ainda assim se encaixam bem na proposta.


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