Confira os lançamentos selecionados de outubro 2025 – Parte 2

Jake Gray – Foto: Divulgação Facebook Oficial

A coluna Lançamentos é uma nova área dentro do site, na qual a curadoria da equipe selecionará através de critérios técnicos e artísticos diversas bandas e artistas que se destacaram com suas músicas, contemplando uma variedade de gêneros para todos os gostos. Vale ressaltar que algumas canções foram lançadas anteriormente, mas a análise foi feita este ano. Todas as faixas farão parte da nossa Playlist do Spotify (veja a de 2025 aqui, a de 2024 aqui). Confira agora as recomendações da segunda parte de outubro!


Jake Gray – I Got Lei’d: Nos primeiros segundos não há dúvida de que se trata de um country que passeia pelo folk e pop, assim como a qualidade de todos os aspectos presentes na canção, seja pela excelente performance vocal, seja pelo instrumental impecável, todas as engrenagens funcionando bem para entregar um resultado muito legal; um dos destaques desta edição.


JX Levinson – Weight of the Hours: O lindo trabalho conjunto de piano e violino se envereda por uma atmosfera cadenciada e vibrante, timbres escolhidos com precisão e melodias fortes, nesta bem feita composição instrumental que remete a uma trilha sonora de um filme dramático, cheio de emoções; outro destaque desta edição!


Bruce Mountain Band – Straight Down the Middle: O punk rock noventista, enfatizando a linha de baixo e harmonia de guitarra, enquanto a bateria segue um ritmo constante, vocal com boas melodias e ideias interessantes; a vibe da canção segue o conceito do videoclipe.


David O’Leary – Beauty In My Chaos: Uma verdadeira jornada através de sonoridades de muito bom gosto, neste prog/classic rock que abraça o virtuosismo de maneira orgânica em mudanças de passagens com ritmos distintos e que são acompanhadas por uma versátil interpretação vocal.


ODC – My Only Fan: Descrita como uma faixa de metal alternativo que mistura guitarras pesadas, texturas eletrônicas e vocais femininos duplos (limpo e gutural), esta canção flerta com muito do que foi feito no início dos anos 2000, adicionando pitadas de sonoridade oriental, melancolia e um ótimo riff que conversa muito bem com a proposta em si; mais um dos destaques desta edição!


Shyfrin Alliance – In the Shadow of Time: A vibe de hard rock que claramente coloca a guitarra como protagonista nos apresenta não só excelentes solos e frases; já que a parte melódica se mantém tão poderosa a ponto de gerar o sabor necessário para que a canção se torne algo especial.


Chloé Charody – A Mother’s Lullaby: Uma bela peça de piano que possui influência de música clássica, ao mesmo tempo que também dá as mãos para a world music, trabalhando com um ótimo tema central que conecta a suave melodia na simples e eficiente harmonia para transmitir sua mensagem através de notas cuidadosamente selecionadas.


Jez Dylan Bonham – Ghost Lake: Quando o folk rock se encontra com o country moderno atravessando o caminho certo, o resultado é uma excelente canção que explora a parte instrumental com bons timbres e simplicidade pontual, enquanto o vocal é impactante o suficiente para fugir às expectativas e entregando de fato algo original; outro destaque desta edição!


Ronan Furlong – Living In The Underground: O estilo surf rock de Jack Johnson na parte instrumental se depara com o folk de Mumford & Sons no vocal, nesta composição bem confortável dentro do que se propõe, mas ainda assim conseguindo alcançar seu objetivo e possivelmente agradando aos entusiastas no gênero, seja pela linda melodia e/ou vibe positiva.


Tonio Ruiz – Sueño de Dos: Uma balada com ritmo cadenciado que de maneira satisfatória faz o mix de folk rock com pop/indie, vocais leves e bem colocados, arranjos instrumentais sutis, além de pequenas mudanças de seções que agregam ao resultado final.


The Soul Revival – Show Me the Right Way: Hard rock moderno com influências de post grunge e metal alternativo, bem direto ao ponto, sem firulas, linha vocal interessante em seu trabalho com drive e guitarra equilibrada.


RISE – Dreams: Há uma busca pela sonoridade oitentista nesta saudável mistura de pop e classic rock com ritmo dançante, além de elementos de música eletrônica que deram um toque a mais na canção.


Mike Freund – Reputation: Descrita como uma faixa de southern blues rock com pegada corajosa, impulsionada por um groove profundo de bateria, vocal ousado, solo de guitarra arrebatador e toque sedutor, de fato há bons momentos e é tudo bem direcionado, melodicamente forte, ótima seção rítmica e arranjos do sintetizador de teclado.


Natasha Barnes: A canção “Moon Over Paradise” apresenta um trabalho acertivo da artista, que com seu metal alternativo e influências de power/NWOBHM nos brinda com uma cozinha enxuta e coesa, enquanto a voz é controlada em melodias cativantes. Já em “Why Can’t It Be Me” o som se aproxima mais do rock alternativo e até mesmo nu metal, buscando um apelo mais comercial, refrão pegajoso, frases e riffs de guitarra de fácil assimilação, simplificando arranjos e mantendo uma produção de qualidade, na qual novamente o vocal é o destaque.


Jacob Chacko: Liricamente descrita como uma faixa cativante e inspiradora para refletir sobre perserverança e trabalho duro ao almejar sonhos ou aspirações, a atmosfera positiva presente em “Fallen Dreams” se confirma também na musicalidade em si, percorrendo diversos estilos como pop, indie e soft rock, em tons bem escolhidos, interpretação sutil do vocalista e harmonia eficiente. “Control My Pride” segue um caminho distinto, arranjos direto ao ponto, influências de música oriental, notas específicas em semi-tom, que com suas frases esporádicas de guitarra abre espaço para improvisações em shows ao vivo, experimental e com alicerce nas raízes do gênero ao mesmo tempo.


Tommy Magik and the Wonderfulls – Absolute Legend: A sonoridade presente do punk rock dos anos 90 e indie do início de 2000 é o chamariz desta canção concisa, ótimos timbres, ritmo cadenciado, bela harmonia e melodias cativantes; remete até a trilha sonora de games de skate (no bom sentido).


Calm the Storm: O pop/rock alternativo de “Angels and Fire”, segundo a própria descrição, mistura vocais melódicos, riffs de guitarra e ritmo intensos, que com sua letra marcante e harmonia emotiva vão construindo toda a estrutura para uma canção impactante. A ballada “Watching & Praying” vai pela direção do folk, ainda que mantendo o pop na base, moldando cada minuto com notas fáceis de serem absorvidas, tanto na parte instrumental quanto na voz; até que o clímax é alcançado no final com uma bela mudança que vale toda a audição.


Grand Jury: O heavy rock está bem representado em “Back 2 Z 60s”, que flertando com o NWOBHM enaltece a força da guitarra/voz, que juntos entregam uma ode a uma era de música para se ouvir na estrada, em uma bela moto Harley-Davidson (por que não?), compassos bem marcados e mantendo uma progressão incisiva do início ao fim. O enérgico vocal feminino e simplicidade da guitarra se destacam em “I Don’t Give a Damn”, versão alternativa de uma canção antiga do projeto, que mantém em alta a vontade de pular e bangear.


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