Por: Danielle Barbosa
A noite da última quinta-feira, 27, foi um arauto de emoções para os fãs do bom e velho rock, afinal foram 10 anos de espera para o retorno de um dos maiores nomes do gênero ao Brasil. Bryan Adams não representa apenas um nome, mas uma das carreiras mais sólidas do universo da música com mais de 100 milhões de cópias vendidas em todo o mundo.
Nem mesmo a chuva forte que assolava o Rio foi capaz de frear a sensação de reencontro dos fãs com o astro, que lotaram o Metropolitan, casa de shows localizada na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O público visivelmente constituído de pessoas mais experientes estava cativado com a expectativa da apresentação.
Bryan começou sua apresentação com um estilo mais Rock n’ Roll, e logo em seguida apresentou seu hit “Heaven” a cappella. Este, aliás, foi o tom de toda a apresentação. A sensação para os presentes era que o artista fazia uma performance completamente pessoal. Não era difícil sentir como se você fosse a única pessoa assistindo ao show – o que é algo muito difícil, já que o público lotava a casa de shows .
Carismático, o cantor de 57 anos correspondeu ao público, interagindo, por diversas vezes, com integrantes de seu fã clube. “Tudo bem?”, perguntou em português antes de apresentar a música “It’s Only Love”, a oitava faixa dosetlist.
Durante todo o show, o veterano foi a pessoa mais fofa, o que deixou a apresentação ainda mais descontraída. No meio do show, o cantor brincou com os fãs pedindo para que “mexessem a bunda” em português, arrancando gargalhadas. Em outro momento, Bryan, que lia cartazes da plateia, comentou que gostaria de cantar todas as músicas que a plateia pedia, mas que não era capaz pois não se lembrava de muitas das letras. “Vejo muitas pessoas me pedindo músicas e tenho 13 álbuns, pena que não posso tocar todas as músicas”, disse.
A apresentação de Bryan é consistente. Vale lembrar que o veterano tem nada mais nada menos que 40 anos de carreira. A voz do canadense é exatamente a mesma que a do CD, o que faz provar sua qualidade vocal. Além de cantar, o astro toca diversos instrumentos como guitarra, baixo, piano e gaita.
Bryan não é um simples cantor, é um performer, e prova isso em diversos momentos de seu show. A mais memorável foi quando pediu para que todas as luzes fossem acesas para que pudesse ter mais contato com seus fãs. Até aí, tudo normal Foi quando disse que queria tirar uma ‘selfie’ com os público dizendo que mandaria a foto para sua mãe, que tem 90 anos. O canadense também fez um vídeo no Instagram mostrando o público carioca. Após esse momento, ele brincou dizendo que brasileiros pronunciam o nome dele de forma engraçada, mas que ele não se importa, e pediu que todos checassem depois sua conta na rede social para ver o vídeo.
O final do show foi marcado realmente por uma despedida. Adam realmente pareceu estar à vontade com o público carioca. Neste momento, o canadense aproveitou para mencionar seu último show no Rio, dizendo gostar mais do show de 2017 já que a plateia não estava distribuída em mesas e que dessa vez pediu para que não houvesse.
Setlist:
Do What Ya Gotta Do
Can’t Stop This Thing We Started
Don’t Even Try
Run to You
Go Down Rockin’
Heaven
Kids Wanna Rock
It’s Only Love
Cloud #9
You Belong to Me
Summer of ’69
Here I Am (Acoustic)
Heat of the Night (Acoustic)
When You’re Gone (Acoustic)
(Everything I Do) I Do It for You
If Ya Wanna Be Bad Ya Gotta Be Good
Back to You
We Did It All
Somebody
Have You Ever Really Loved a Woman? (Acoustic)
Please Forgive Me
Cuts Like a Knife
18 til I Die
The Only Thing That Looks Good on Me Is You
Bis:
Brand New Day
C’mon Everybody (Eddie Cochran cover)
Acoustic
She Knows Me
Straight From the Heart
All for Love (Bryan Adams, Rod Stewart & Sting cover)
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