
The Fear – Foto: Dan Bentley
Zircon Skyeband: A vibe psicodélica de seu pop rock e letra calcada fortemente no tom humorístico (o que é ainda mais claro no divertidíssimo — e doido — videoclipe) em “Elvis Lives on the Moon”, é complementada pelos ótimos arranjos que são inseridos em momentos criativos, além de uma linha vocal que abraça tudo isso de maneira sólida. Já na vibe mais classic/blues rock e big jazz de “The Stake”, na qual cada instrumento é valorizado individualmente, a escolha de timbres é a cereja do bolo para a festa de sopro e também excelente solo de guitarra; ambas as canções são destaques desta edição.
Mike Dunne – “Once”: O folk pop com nuances de world music está em alta nesta bela canção que, apesar da curta duração, soando como um interlude entre faixas de um álbum, é boa o suficiente por si só para evocar o que há de melhor dentro arranjos simples e certeiros.
Deflecting Ghosts – “Broken”: Escrito da perspectiva de alguém que observa seu próprio desmoronamento, a canção captura o peso da avaliação pessoal após anos de vício e conflito interno, reforçado pela boa interpretação vocal no seu distinto post-grunge/ metal alternativo.
Cuu – “Night Skies Turn Red”: Neste single mais recente da banda, o power metal tradicional bem calcado no início dos anos 90, é bem direto ao ponto na harmonia/melodia, sem firulas e, ao mesmo tempo, sem sair da zona de expectativa do ouvinte, contudo ainda assim com muito bom gosto.
Simón – “Cave”: A letra conta a história de tirar alguém de um lugar escuro, apenas para ser deixado para trás, o que pode ser claramente sentido na estrutura harmônica do seu indie pop com influências de hip hop, excelente linha de baixo e uma melodia vocal cativante.
Terje Gravdal – “Apple Cider Country”: Artista presente em praticamente todas as edições desta coluna, devido à inquestionável qualidade e alto nível de trabalho em seu folk pop, podemos dizer que esta canção é o ápice das características que representam o gênero, construindo cada atributo de maneira sólida (como harmonia, melodia, voz, progressão etc), e de fato é perfeita para quem costuma ouvir playlist em longas viagens na estrada; um dos grandes destaques desta edição.
Love Ghost – “F*cked Up Feelings”: Esta balada pop rock em ritmo cadenciado apresenta uma sonoridade radiofônica que se encaixa muito bem para fins comerciais, quase que lo-fi, melodia vocal suave e bem colocada, produção de primeira e uma joia dentro de um gênero já saturado; outro destaque desta edição.
KBrosser – “Gone Like a Drag Race”: A nostalgia do rockabilly se faz presente nesta ótima canção que também flerta com o country, apresentando um vocal refinado e harmonia tradicional do gênero, além de ritmo dançante e até mesmo a utilização de IA na masterização final.
Jack Horton – “String Around My Finger”: Segunda composição do EP Imperfections, o folk/country com personalidade do cantor é de fácil assimilação, arranjos um pouco exagerados, mas se mantém em ritmo confortável durante os seus quatro minutos; definitivamente vai agradar os fãs do gênero.
Eduardo Díaz – “Verte Sonreír”: É prazeroso ouvir uma composição instrumental singela em todos os aspectos, desde a temática até toda a sua estrutura, algo que é demonstrado nesta ótima peça clássica e com influências de flamenco, utilizando apenas violão e boas ideias; mais um grande destaque desta edição.
Mama No Likey – “Fire Me Up”: Descrita como a busca por emoção e rebelliao, com riffs atrevidos e vocais poderosos, a canção tem uma atmosfera de garage band em seu hard rock vigoroso, ótimo refrão e remetendo ao final dos anos 80 em sua sonoridade; outro destaque desta edição.
RustbornMusic – “Dark Crow”: O rock alternativo é evidente nesta composição instrumental que possui ideias interessantes e simples ao mesmo tempo, nuances de música eletrônica, se mantendo na zona de conforto e sendo devidamente agradável aos ouvidos; vale a pena dar uma conferida!
The Fear – “Moths to Fire”: A mistura saudável de metalcore e nu/thrash metal, contando com um inspirado riff de guitarra logo de cara, somado a um refrão impactante, boa escolha de timbres; um trabalho bem legal na linha vocal e especialmente na bateria. Outro grande destaque desta edição!
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