Confira os lançamentos selecionados de maio 2025

Rip Gerber – Foto: Divulgação/ Reprodução Facebook Oficial

A coluna Lançamentos é uma nova área dentro do site, na qual a curadoria da equipe selecionará através de alguns critérios (técnicos e artísticos) diversas bandas e artistas que se destacaram com suas músicas, contemplando do pop ao rock/metal, ou seja, há uma variedade de gêneros para todos os gostos. Vale ressaltar que algumas canções foram lançadas anteriormente, mas a análise foi feita este ano. Todas as faixas farão parte da nossa Playlist do Spotify (veja a de 2025 aqui, a de 2024 aqui). Confira agora as recomendações de maio!


The Camp Wilson Band – “The Hangout”: Uma canção com uma vibe de rock alternativo e nuances de folk, som de fácil assimilação e escolha de timbres que encaixam bem em formato rádio, o resultado final é satisfatório e pode agradar fãs de música cadenciada.


Martin Oh – “Neverland”: A faixa faz parte do EP de estreia, Better Place, muito bem produzida e que apresenta uma qualidade melódica forte com seu indie/pop eletrônico, trabalhando em uma sonoridade que tem no sintetizador de teclado seu alicerce; um dos destaques desta edição!


Haast Hunter – “Spite”: Os neozelandeses despejam nesta faixa o peso de um prog metal com elementos de hardcore, além do uso de notas e tons dissonantes pra gerar a crueza harmônica, bem interessante como um todo.


Non-Divine – “Visions”: A atmosfera vibrante do grunge dos anos 90 misturada ao heavy metal, selecionando um timbre de guitarra ideal para alcançar tal objetivo, além de um vocal muito bem executado, tem como resultado levar o ouvinte para uma jornada nostálgica; outro destaque desta edição!


Puerto Mariel – “No Todo Lo Que Brilla Tiene Valor”: A balada de rock leve com boa (e familiar) progressão de acordes acompanhada de uma leve orquestração, além de uma letra bem legal, é uma ótima pedida para momentos mais introspectivos.


Desu Taem: A canção “Which Part of No Didn’t You Understand?” faz parte de um projeto que mistura toques humanos com IA, logo de cara um excelente riff de guitarra e uma voz mais robótica, mas que curiosamente encaixa bem na sonoridade proposta em seu stoner/hard rock. Em “The Deceiver”, que já foi incluída em nossa playlist do Spotify do ano passado, há um trabalho orgânico (sem uso de IA) com uma introdução digna do seu prog/dark metal e mudanças constantes de passagens, somado a uma boa escolha de timbres; guitarra e voz marcantes.


The Aurora Project – “Slave City”: Primeiro single do novo álbum Evos 12, a faixa possui um feeling mais melancólico em um som virtuoso que se conecta a diversas seções com um prog metal moderno muito bem apresentado. A linha de baixo é criativa, o teclado é preciso no background, harmonia forte de guitarra e uma voz com bela interpretação; um dos grandes destaques desta edição!


Riven Earth – “Lucky Got A Gun”: Uma canção com sonoridade do prog rock setentista somado a nuances modernas em um ritmo cadenciado, boas escolhas de timbres de guitarra e a essência do gênero capturada no órgão Hammond em seus longos (e bem aproveitados) nove minutos; outro destaque marcante desta edição!


Chig Biddy – “Standing at the Crossroad”: O conceito do indivíduo que se depara com uma difícil decisão e como sua mente está em batalha sobre qual escolha fazer é o cerne desta ótima canção que mistura elementos de metal industrial, música eletrônica e até mesmo influências de rap.


Extra Time – “The Town Where Time Stood Still”: Reimaginar sua infância preferida é a base lírica para este rock clássico com uma atmosfera pop e até mesmo um ritmo dançante na harmonia simples, de fácil assimilação em melodias com poucas notas; tudo bem criativo. Um dos destaques desta edição!


Brusic – “Here We Go Again”: Os três irmãos do Reino Unido apresentam uma canção muito inspirada harmonicamente, excelente linha vocal e que remete ao prog metal moderno, até mesmo com um quê de indie. Melodias fora do clichê, virtuoso sem exagero e uma sonoridade interessante do início ao fim.


Bjørn Lynne – “Beyond Whisper Falls”: Com uma veia mais cinematográfica, o trabalho representa com eficiência uma harmonia simples que se encaixaria muito bem em uma trilha de filmes/jogos de gênero apropriado, como fantasia, aventura etc. Vale a pena conferir!


Ash Fault Jungle – “One Question”: Que saudade dos tempos de glam metal e hard rock anos 80, algo que pode ser conferido nesta canção com maestria, lembrando até um pouco a sonoridade do Guns N’ Roses de certa maneira, mas mantendo a personalidade da banda com ótima execução na linha de guitarra e vocal.


Michael Kordek – “I Say”: O death metal está em alta nesta canção bem característica do gênero, apesar de certa estranheza em trechos com ritmos que se contradizem, mas que no resultado final se sobressaem as boas ideias, o que inclui um excelente riff de guitarra, uma boa utilização do sintetizador de teclado para coros e um vocal cantado em um time interessante.


Love/Hate – “You’re Gonna Burn”: O bom e velho hard/stoner rock está em alta nesta canção que mantém o som mais cru do gênero, ao mesmo tempo que sem frescuras e direto ao ponto; riffs legais, frases marcantes e um vocal bem trabalhado.


Jovial Animal – “Fade Out”: Hard com trechos de letras em português e uma pitada de rock nacional? Temos! A canção que mantém durante toda a duração uma ótima sonoridade e passagens bem interessantes, se destaca por uma linha de guitarra criativa e um acerto no timbre.


John Consalvo – “Get My Million”: Difícil não lembrar de Ramones ao ouvir este belo punk/indie rock que remete ao início dos anos 90, seja pela repetitividade harmônica, seja pela fluidez e refrão pegajoso. Uma boa pedida!


Álex Bernal: O EP The Journey é uma viagem introspectiva por sentimentos e emoções através de cada uma das músicas que compõem o álbum. A canção “Awake” é um excelente exemplo de como trabalhar com o heavy metal tradicional e influências de NWOBHM com maestria, somado a um riff temático de guitarra muito legal que se destaca de imediato. Em “Before the Blindness” busca um ritmo mais cadenciado e é preenchido por uma linha de guitarra que é protagonista do início ao fim, experimentando com certo virtuosismo e arranjos criativos. “War”, por outro lado, tem uma vibe mais power metal melódico, uma linda dinâmica de guitarra limpa e uma base de sintetizador de teclado que gera uma atmosfera no mínimo curiosa. Já “Your Voice” sugere uma balada de fácil assimilação, um piano a la world music e a guitarra ‘cantando’ a melodia como se fosse uma voz em notas bem escolhidas, alcançando um tom mais profundo ao longo da duração. Pra fechar com chave de ouro, “The Journey” volta no tempo para apresentar um classic/prog rock com uma sensacional harmonia diversificada e uma guitarra poderosa em frases, solos e bases que se unem às progressões instrumentais como um todo. Vale a pena dar uma conferida neste guitarrista espanhol; um dos destaques desta edição!


Kelly Murphy Music – “Deception”: A canção do músico americano com participação do competente brasileiro Josh Paulino nos vocais é um belíssimo prog metal moderno com influências de doom/hardcore, além de elementos de música eletrônica que combinam com as mudanças de seções bem construídas; Um dos grandes destaques desta edição!


Emily Mac – “Kills Me To Love You (Piano Version)”: Esta versão em piano transformou a canção original da artista em uma balada pop rock dark, mantendo ainda o aspecto folk/hard rock e tendo a poderosa interpretação vocal como a linha que conduz todo o tecido musical.


Johnny Nasty Boots – “Lovers (On the Road)”: O clássico blues/acid rock do final dos anos 60 e início dos 70 está a todo vapor nesta excelente canção que possui uma gama de qualidades. A busca pela sonoridade da época, o vocal bem colocado, a guitarra que fala por si só, a la The Doors, no melhor sentido da expressão, um petardo que deve ser conferido; um dos grandes destaques desta edição!


Fido – “Empty Chairs”: Um ótimo exemplo de balada de metal sinfônico e sonoridade folk que em momento algum tenta ser pomposo ou exagerado, muito pelo contrário, tudo é muito bem construído dentro de arranjos simples e que se conectam organicamente, tendo a bem executada linha vocal como o maestro condutor da canção.


Mississippi Supercult – “Hoodoo Star”: Logo de cara o ouvinte é conquistado pelo sensacional riff de guitarra neste hard/blues rock psicodélico que instantamente me lembrou de Graveyard, inclusive pela potência do cantor, demonstrando muito bom gosto no humor de cada uma das passagens, construindo o climax necessário para manter a atenção a todo momento; Um dos maiores destaques desta edição, ouçam esta promissora banda italiana!


A.D.A.M. Music Project – “Take Until They Break”: Cantado pelo duo Gabe Aranda e Hartleigh Buwick, a canção é um new metal com boas ideias em uma sonoridade do início dos anos 2000, somado a uma pegada marcante de bateria/guitarra e uma estrutura harmônica que é legal pela maneira rítmica que é apresentada.


Rebel Rockin’ Jack – “Follow Me Follow You”: A enérgica canção em sua percussão dançante, gerada pela atmosfera folk metal, chega até a abraçar um lado mais surf music em um resultado final bem legal, que se encaixa perfeitamente para uma apresentação ao vivo.


Nash the Slash – “Wolf (2016 Remaster)”: Esta canção instrumental é no mínimo curiosa com sua experimentação em diferentes gêneros, baseada na música eletrônica. O violino tem bastante personalidade, soando como se fosse uma performance teatral ao vivo dentro do seu próprio conceito, em projeção ousada para os padrões da indústria atual. Bem legal!


Connect The Circle – “Never Ending Winter”: Parte do álbum conceitual Wolf In The Sky, este power metal moderno demonstra um trabalho muito bom de guitarra e uma melodia vocal sólida (em especial no refrão) que agradará aos fãs do gênero.


Gary Kazaks – “Missing You”: A canção possui um apelo pop com folk e até influência de música eletrônica, tendo como maior força a parte lírica que de fato nos brinda com uma tocante mensagem que alcança até os corações mais frios.


MANØRS – “Dread”: A junção de nu/death/symphonic metal se mostra eficiente nesta canção vibrante com lindo vocal e com letra que fala sobre lidar com as profundezas da ansiedade, depressão e crise existencial.


Jesus Chrysler Supercar – “Head Down”: A canção da banda americana tem uma presença impactante com seu post grunge bem calcado na linha de guitarra que, por sinal, é excelente tanto no groove quanto na escolha de timbre, além de um vocal de qualidade; um dos destaques desta edição!


Imaginal Cells – “Battle Cry”: Com seu feeling mais heavy metal tradicional e thrash, que combina bem com o timbre do vocalista, tudo nesta canção é bem selecionado, como a sonoridade, o peso do baixo que torna evidente a base percussiva da bateria, ou seja, simples e eficiente; mais um dos destaques da edição!


Gus Monsanto – “Imaginary Friends”: O renomado guitarrista, compositor e cantor brasileiro nos presenteia com esta ótima canção de heavy/hard rock e influências de power metal tradicional, tendo a guitarra como o alicerce harmônico e melódico na construção de pontes em seções criativas; outro destaque desta edição!


Lindsay Waddington – “Lonely Heart”: O multipremiado músico australiano apresenta uma canção com uma roupagem folk rock em simples (e boas) harmonias que se diversificam dentro de um mesmo kit de notas inspiradas, que possuem flavor com progressões que se aliam aos tons instrumentais bem escolhidos.


Samuel James – “Breathe In”: A mistura de doom metal e rap emana um clima distinto em moldes sonoros que pode provocar estranheza à primeira audição; ao absorver tal minuciosidade, possui uma riqueza de texturas ao longo de sua estrutura, além de uma variedade de técnicas na linha vocal e notas coloridas.


Sara Diana – “Vegas”: O escapismo descrito musicalmente nesta canção melancólica que me remete no quesito harmônico ao lado Madonna (em Frozen), só que trazendo elementos modernos e priorizando o vocal que preenche toda a gama de emoções, mostra que dentro da simplicidade há espaço para profundidade melódica.


Soraia – “So Holy”: A canção é um ode ao punk rock dos anos 90, seja pela sonoridade dos timbres, seja pela pegada na parte instrumental e também vocal, na qual a energia se faz presente em demasia e que parece ideal para uma apresentação ao vivo.


Max Ceddo – “Dreaming Under the Hammer”: O punk rock certamente pode ser light e se unir ao pop/folk, suave em cada compasso, nuances na linha de guitarra e um vocal aveludado que como resultado final é bastante satisfatório.


After Us All – “6 Feet Under”: O tempero desta canção está na junção de nu/gothic metal com alternativo em harmonia que é de certa maneira dentro da expectativa, porém com escolha melódica de notas mais dark que se complementam para gerar um mood interessante.


Zircon Skyeband – “She Rides on the Starshine”: A atmosfera gentil que é clarificada por este classic/blues rock e popbeat enfatiza cada instrumento em arranjos organicamente certeiros, que se intensifica ainda mais com um brilhante trabalho de backing vocals; mais um dos grandes destaques desta edição!


Rip Gerber – “Mister Happy”: O single que foi lançado em abril deste ano é inspirado do início ao fim, um folk/hard rock com ótimas harmonias, valorizando cada instrumento e que, aliado a uma performance vocal de primeira, transforma uma simples ideia em uma canção poderosa; grande destaque desta edição!


RMA – “Seyna”: Esta composição de electropop/house trabalha com um tema principal interessante e em formato DJ vai construindo aos poucos os degraus fundamentais para alcançar o clímax, através de seções baseadas nas batidas características do gênero, que imediatamente clama pela dança de maneira muito eficiente, em especial no meio da duração.


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