Por: Adriana Camargo
O Universo do Rock conversou com Bill Hudson, guitarrista brasileiro radicado em Los Angeles/CA que toca na banda Circle II Circle, ao lado de Zak Stevens, ex-vocalista do Savatage. Ele já percorreu o mundo e gravou com bandas de hard rock, heavy metal, artistas pop e do jazz. Tem sido destaque em revistas de guitarra de todo o mundo. Ele concedeu uma entrevista super exclusiva à repórter Adriana Camargo quando esteve em São Paulo em turnê com a sua banda pelo país. Confira abaixo a entrevista na íntegra:
1. Universo do Rock: Conte brevemente como foi a sua trajetória na música?
Bill Hudson: Eu comecei a tocar guitarra, sem brincadeira no dia que o Criss Oliva (ex-guitarrista do Savatage) morreu, em outubro de 1993. Eu descobri isso recentemente.
Como todo moleque do Brasil, eu tinha visto o Slash e eu queria ser como o Slash! Isso não mudou até hoje estou tentando ser o Slash (UR: é por isso que você toca uma Les Paul?). Exatamente! Na verdade é uma Eclipse 1 que é o modelo novo da ESP, eu que tô lançando esse modelo!
Eu toquei em algumas bandas aqui no Brasil, mas logo de cara quando eu era moleque eu saquei que não tinha muito espaço para ninguém. Era uma máfia para lançar aquela ‘uma banda’ que todos nós sabemos. Até que em 2006 eu achei uma banda nos Estados Unidos chamada CELLADOR e eles tinham acabado de assinar com a mesma gravadora do Metallica. Então eu falei ‘com uma gravadora dessa eu consigo um visto’. E achei que seria uma oportunidade legal para mim para mudar para os Estados Unidos, eles eram de Nebrasca, que geograficamente era como o Tocantins aqui no Brasil. Mas eu fui para lá com a cara e a coragem. Fiz um teste, entrei na banda e fiquei com eles dois anos.
A gente fez turnê nos EUA com Bullet For My Valentine, All The Remains, foi para o Japão e tocou com o Heaven and Hell com o Dio. Depois não rolou mais. Em um dos shows estava o Zak Stevens, e eu fui e pedi para tirar uma foto com ele, como fã mesmo. Ele disse, vem aí o seu show foi do caralho. Vamos beber. Ficamos muito bêbados (risos). Aí no fim daquele dia eu falei “Se precisar algum dia de um guitarrista, me liga”. Não esperava nada, mas dois ou três dias depois ele me ligou! Foi aquela coisa da hora certa no lugar certo. Na verdade ele me ligou e não rolou logo de cara, o guitarrista que ele estava despedindo inclusive veio para o Brasil com eles na primeira vez. Depois disso ele saiu da banda.
Além do Circle II Circle eu fiz outras coisas, toquei no Power Quest (com Steve Williams, ex-tecladista do Dragonforce), eu fiz uma porrada de coisas. Atualmente eu tô só no Circle II Circle. Em 2008, eu entrei oficialmente na banda e em 2010 eu saí da banda e voltei em 2012. Mas em 2011 eu fiz uma turnê com Nightrage, banda de Gus G, o guitarrista que toca com o Ozzy atualmente, tocando no lugar dele.
2. UR: Quais suas principais influências musicais?
Bill: O conceito de influência para mim é meio diferente. Quem me influencia da minha forma de tocar do que quem me influência no meu visual. Eu gosto muito da forma de tocar do John Petrucci, a parte técnica do meu estilo é tudo de uma vídeo-aula dele. Tudo que eu sei de guitarra. Mas não posso dizer que eu me espelho nele, tem o cara do Symphony X, Paul Gilbert, Richie Kotzen prá caramba. Aí tem o lance do visual, eu citaria o NikK Six e o Tommy Lee como influência nesse aspecto. São esses artistas que me influenciam no rock, acho que no fim dos anos 80 e 90 o rock atingiu a sua perfeição e nunca vai ser igual.
3. UR: Quando decidiu sair do Brasil para fazer carreira lá fora? Como tem sido para você morar nos EUA?
Bill: Eu sempre quis morar lá. Do momento que eu vi como a música funcionava no Brasil, quis sair daqui. Mas eu decidi em 2003 e ainda demorou uns anos para eu conseguir. Eu saí definitivamente pela primeira vez em novembro de 2005 para ser mais exato. Para mim, morar nos Estados Unidos no começo foi uma experiência interessante, porque não morei num lugar tipo Califórnia, morei no Nebrasca! Lá não tinha estrangeiros, não tinha como não aprender inglês, não aprender o estilo de vida americano. Esse negócio de cidade cheia de mexicano, cheia de cubano, não existe isso lá. Para mim foi legal.
Já em 2008 eu me mudei para Los Angeles e é legal que eu faço muita coisa lá! Tem muito trabalho de estúdio para fazer. Em 2010 eu vim para o Brasil e fiquei uns seis meses aqui. Mas eu teria que me readaptar a vida aqui, é esquisito. A cultura não é tão diferente, mas o esquema do lugar é. Por exemplo, aqui no Brasil eu não consigo mais sair para um bar e ficar até as quatro ou cinco horas da manhã, já acostumei às 2h da manhã os bares fecharem nos EUA. É esse tipo de coisa.
4. UR: Você já gravou e tocou com muita gente diferente, passando pelo hard rock, heavy metal e até artistas do pop e jazz. Como foram essas experiências para você?
Bill: Eu tento fazer todo tipo de coisa possível. Acho ducaralho o que o Andreas Kisser faz aqui no Brasil. Ele toca na banda mais pesada do mundo, mas grava com todos os artistas de tudo que é estilo. Eu quero fazer a mesma coisa. Eu já fiz turnê com a banda de death metal Vital Remains, é do ‘capeta mesmo’ com cruz invertida e tudo (risos), inclusive a gente tocou com Sepultura. Ao mesmo tempo em que fiz o trabalho com o Emphatic que é ‘banda de menininha’, na mentalidade do povo. E o Circle II Circle e o Vernon Neilly que eu fiz uma turnê na Argentina. A gente levou as músicas dele (Vernon Neilly), além de músicas de Stevie Wonder – “Superstition”, “Easy so Lovely”, na versão dele mesmo. (UR: A sua versão de Superstition no CD do Vernon Neilly ficou bem legal!) – naquela formação tinha o Carlos Zema (Immortal Guardian) no vocal, o baixista Fernando Giovanetti (Aquaria, Wizards), o batera Adam Sagan, que está no Circle II Circle e o tecladista era o Fabio Willianson da banda americana do Carlos. Achei legal, ficou pesadão. Acabei de fazer um projeto espanhol chamado “Stardust Ravery” com o Zak (Stevens) e tem também o Joe Lynn Turner. Eu acabei de gravar, nem sei seu eu podia falar, mas digo isso em primeira mão. Não sei quando sai, mas deve ser lançado logo. Também tem uma banda brasileira chamada Mr. Eagle, antiga banda do Eloy, batera do Sepultura. Estou gravando com o Michael do Symphony X.
5. UR: No início deste ano você foi capa do catálogo da ESP Guitars, ou seja, foi o primeiro guitarrista brasileiro a ganhar esse destaque pela marca. Como foi que aconteceu isso e o que refletiu na sua carreira?
Bill: Nossa o meu passe triplicou quando isso aconteceu. Foi a melhor coisa que aconteceu para mim. Essa história eu faço questão de contar que é estar na hora certa e no lugar certo. Eu trabalhava com outra marca de guitarra, e o Circle II Circle marcou a turnê europeia que ia começar no Wacken. Eu entrei em contato com a marca para conseguir umas guitarras e eles me disseram que não tinha nenhuma guitarra disponível. Naquela mesma noite eu fui num bar e o representante da ESP estava lá e me deu um abraço, eles acharam que eu era um artista deles. Engraçado que era o mesmo cara que tinha assinado com o Nikk Six. Aí eu falei para ele que tive problemas em conseguir umas guitarras, se a ESP não tinha interesse em mim. E ele disse: Vem no escritório amanhã”, mas eu saio para o Wacken depois de amanhã. Eu fui e saí do escritório com duas guitarras a tira colo e com um contrato assinado com os caras. E de lá para cá não tenho do que reclamar. O presidente me adora, eu adoro o presidente, todo mundo é muito meu amigo lá. O negócio da capa foi literalmente que eles estavam procurando, nas palavras deles, “uma foto que faria a molecada querer começar a tocar guitarra”. Nós estamos falando de uma empresa que endorsa James Hetfield e Kirk Hammet (Metallica), isso foi uma grande honra para mim. E é legal que quando aconteceu muita gente não sabia quem eu era, para muita gente eu sou o “cara da capa do ESP”. Foi assim que a filha do George Lynch, que tocou aqui, veio se apresentar para mim: eu sou Mayara, você é o cara da capa, né? (risos)
6. UR: Além dessa marca (ESP) você também é endorser de várias outras (amplificadores Mesa Boogie, Seymour Duncan, Cordas Cleartone etc). O que você acha que fez com que os fabricantes apostassem no seu trabalho?
Bill: Normalmente é um lance de você falar com as marcas e saber “vender o peixe”. Ser músico em hoje em dia não é só tocar! Tem muito cara que eu conheço que tem mais de 100 ou 200 shows por ano, mas que não trabalha com marca nenhuma. Quando você fala com uma marca você tem que dar um bom motivo para eles apostarem em você. Não pode só ir pedindo. Se você chega e fala: veja eu fiz isso, aquilo, eu tenho esse público, esse número de fãs, esse número de gente vai me ver todo ano. Não tem como os caras falarem não.
A Cleartone é uma marca de cordas que não é grande. Os únicos endorses maiores que eles têm sou eu e o Phil “X” Xenidi, o cara que está tocando no Bon Jovi. Só nos dois. É legal porque eu tenho prioridade, é muito melhor ser o segundo mais importante da Cleartone. Muitas dessas empresas fala que vai colocar na lista deles, mas você vai ter que pagar 50%, tem muito disso.
Aqui no Brasil queria mencionar que eu uso os pedais Fire também. É muito legal a relação que eu tenho com eles. Eu fui apresentado pelo Fernando Giovenetti. Todo mundo usa esses pedais, o Felipe do Angra, o pessoal da Oficina G3, os caras do Korzus. E eles não tem ainda nome lá fora e eles chamaram eu e o baixista do Circle II Circle como endorser deles e vamos tentar ajudar a marca fora do Brasil.
7. UR: Comente como foi essa mini-turnê do Circle II Circle no Brasil, que começou no dia 15 de junho em Recife, passou por BH, Cataguases, RJ, Campinas e terminou com dois shows em SP no Manifesto Bar (22/6 e 23/6).
Bill: Foi foda! Meu ano se resumiu a essa turnê! Era o sonho da minha vida vir para cá! Eu já vim com o Vital Remains, mas eu não era da banda, era contratado. Nesse caso vir com o Circle II Circle que é a minha banda, eu que participei, eu tô no disco, tô na banda faz um tempo foi demais. Eles já vieram aqui sem mim. Pô estava na hora. Antes desses sete shows aqui, nós fizemos 23 na Europa. Eu falei que esses 23 shows lá foram só o ensaio para a turnê daqui. Eu entendi porque que falam que o Brasil tem o melhor público do mundo, porque tem mesmo! Tinham 600 pessoas no Manifesto, mas pareciam que tinha 5 mil. O “piorzinho” em minha opinião foi no interior de Minas, em Cataguases, e os seguranças tiveram que escoltar a gente na saída (uma coisa meio Beatles?). Esse tipo de coisa não acontece na Europa ou nos Estados Unidos, único outro país que tem essas coisas é no Japão, mas o Circle II Circle nunca esteve lá. Eu toquei no Japão uma vez em 2007 em turnê com outra banda acompanhando o Heaven & Hell.
8. UR: Além de já ter saído em diversas revistas de música no mundo, você também escreve uma coluna mensal sobre guitarra na Argentina? Como tem sido isso?
Bill: Eu deveria escrever uma coluna de guitarra na Argentina, escrevi dois meses e fiquei de mandar mais e não mandei. Foi problema de agenda mesmo. “Marcelo (Rossi) desculpa!”. Foi legal que eu tentei escrever em espanhol, só não sei se escrevi certo (risos).
9. UR: Como foi a experiência de tocar com a banda de death metal Vital Remains no Barge to Hell em dezembro/2012?
Bill: Foi legal! Esse foi o primeiro cruzeiro que eu fiz na minha vida. Foi uma doideira, porque estava tocando com o Circle II Circle em Dubai. Aí o pessoal do Vital Remains me mandou um email dizendo que precisavam falar comigo urgente para ver se eu estava interessado em fazer esse cruzeiro. Entre o dia que eu recebi o email deles e o dia que toquei no primeiro show foram três dias. Por sorte a gente estava voltando de Dubai, eu tive escala em Minneapolis e deu certo. Eu cheguei lá sem ensaio e as músicas do Vital Remains são as mais difíceis que já tive que tocar na minha carreira. Nunca vi nada tão complicado, tão complexo para tocar. Eu vim no avião de Dubai para cá ouvindo as músicas e lendo as tablaturas. Não é possível, deve ser acelerado o cara é ninja. E as músicas são longas, a média das músicas deles tem 10 minutos. Eu achava que não ia conseguir. Quando a gente entrou no navio tivemos umas quatro ou cinco horas e eu treinei com o outro guitarrista. Foi ducaralho! O Sepultura estava lá, Exodus, tinha uma banda brasileira chamada Seita, os caras são muito gente boa e eles moram na Holanda. E desse som ‘porradão’ essa foi a minha primeira vez tocando. Eu cheguei lá e não sabia o que ia rolar. Mas foi legal, fiquei amigo de todo mundo. Sai de lá com ‘trocentos’ guest solos de death metal. Acho inclusive que o público do death metal é mais humilde que o público do metal tradicional. Eu gostei!
10. UR: Você também toca na banda EMPHATIC? E como tem sido o seu trabalho com eles? Está previsto o lançamento do CD para setembro deste ano?
Bill: O Emphatic é um outro lado da moeda comparando com o Vital Remains, por exemplo. É uma banda de rock alternativo, que faz um som que dá para comparar com Nickelback, Creedence Gray, Shinedown, é um rock que soa até meio country. É pesado, o baterista que gravou é o John Tempesta que foi do Testament, do Exodus e atualmente ele é do The Cult, tem também o Tobin Esperance, baixista do Papa Roach. E esse é um lado do rock que não é muito difundido no Brasil. O som é tão americano que só pega lá. Na Europa também não pega. Só que lá são shows para 40 mil pessoas. É tipo Capital Inicial aqui. Essa é a minha análise, o vocalista é o Toryn Green que já foi do Apocalyptica. É legal, o disco está muito foda! Eu tô muito empolgado, não compus nada, eu só gravei algumas coisas, porque estava em turnê com o Circle II Circle enquanto eles estavam no estúdio. Então eu tive dois dias de folga em casa e fui no estúdio e gravei com eles. Se tudo der certo a gente sai em turnê na última semana de setembro. O álbum sai no dia 17 de setembro e sei que tem um show marcado no dia 21. Nos Estados Unidos é fácil fazer turnê lá porque as distâncias não são tão grandes, dá para fazer um show por Estado. Aqui no Brasil tudo é tão longe que tive que acordar às 5h da manhã para ir ao Aeroporto antes do outro show. Fazer turnê no Brasil não é para os fracos, mas vale a pena!
11. UR: Como é o seu esquema de composição de músicas?
Bill: Você sabe que até hoje nunca tive uma música minha gravada! Sempre entro nas bandas quando as coisas já estão tudo pronto. No próximo disco do Circle II Circle a gente está trabalhando em três ou quatro músicas minhas. Eles me ligaram em 2012 e a ideia é que eu fosse só fazer o Wacken a principio. Depois falaram, grava o disco, mas quem compõe e grava as guitarras no Circle é o Mitchel, o baixista. Eu falo para ele porque você não toca guitarra na banda? Eu entrei e gravei os meus solos. Acho que tenho uns oito ou nove solos no disco. Aliás, no caso do Circle II Circle eu nem tinha as músicas com voz. Parece que a gente ensaiou tudo junto, mas a gente mora muito longe é difícil se juntar. Eu e o Christian moramos no mesmo Estado (Califórnia), mas são 9 horas de carro, o Zak mora do outro lado do país na Carolina do Sul, o Mitch mora em Mississipi e o Adam mora em Minneapollis. Normalmente a gente ensaia no começo da turnê na Alemanha, esse ano a gente fez oito dias de ensaio numa cidade do Sul da Alemanha. A gente se junta sempre aonde vai ser o primeiro show.
12.UR: Quais os seus próximos planos para sua carreira?
Bill: Eu quero ser o Slash (risos). Eu quero lançar o disco do Emphatic e sair em turnê. Em algum momento eu quero gravar umas músicas minhas, pois tenho muito material. Eu trabalho tanto como guitarrista dos outros que eu não tenho minha própria banda. Quero ver se faço mais trabalhos de estúdio, têm aparecido alguns. Quero fazer umas músicas acústicas, esse é um plano que eu tenho, eu cantando. (UR: O Chris Cornell tá se dando bem com isso), mas ele sabe cantar, né. O Naldo também tá se dando bem, só quis dizer que eu canto melhor que o Naldo. Ontem me mostraram o som dele. Na época que eu saí do Brasil a música ruim que tinha aqui era o “É o Tchan”, mas eles são ‘sinfonia’ perto desse Naldo!
13.UR: Qual o conselho que você daria para um guitarrista que queira viver de música, como você fez?
R: A primeira coisa se valorize! Todo mundo vai falar estude e bla bla bla, mas isso é chover no molhado. Para mim é o grande problema hoje em dia dos músicos. Por exemplo, fazem propostas: quer vir tocar no meu bar por R$ 100 reais? E o cara vai. O músico tem que se valorizar, ele tem que ter o seu preço. Quando você tem o seu preço, mas se você se estabelece eles vão perceber que precisam de você. Se a sua ideia é montar uma banda e começar do zero, eu imploro para vocês: pega um pessoal que sabe tocar, vá atrás de uns caras bons. Eu não tenho nada contra bandas boas, mas tem muitas bandas ruins! A gente não precisa de mais bandas no mundo. E o fato de que qualquer cara pode gravar e por no facebook é um inferno! Vamos entender que música é coisa séria.
14. UR: Deixe um recado para seus fãs do Brasil:
Bill: Vocês são ducaralho! Eu sei que a gente fala isso em todo show, mas o público do Brasil não tem igual para nós. Para o Circle II Circle não existe shows como no Brasil. Eu trocaria todas as turnês da Europa que a gente fez por essa última que a gente fez aqui. Obrigado por todos os fãs que estiveram nos nossos shows e agitaram, foi ducaralho para a gente também. Obrigado! Espero que a gente volte no ano que vem!
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