Entrevista com Coen Janssen, tecladista/pianista do grupo Epica

Por: Michelle Gonçalves

foto/divulgação
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Depois do sucesso de sua última turnê, a banda Epica volta ao Brasil para lançar seu quinto álbum, chamado “Requiem of the Indifferent” (Nuclear Blast Records). O show que acontece no Rio de Janeiro na Fundição Progresso no dia 29 de setembro, passará também pelas cidades de São Paulo (28/09) e Porto Alegre (30/09).

O Epica parece ter encontrado a mistura perfeita entre música clássica e heavy metal, com letras que retratam o amor, a agonia, a cultura, as religiões e o sentido da vida. Fundada por Mark Jansen (ex-guitarrista do After Forever) no final de 2002, a banda é formada também pela mezzo-soprano Simone Simons (voz), Yves Huts (baixo), Mark Jansen (guitarra e voz), Isaac Delahaye (guitarra), Ariën van Weesenbeek (bateria), além do pianista Coen Janssen, que também é responsável por todos os arranjos de coro.

Leia a entrevista exclusiva que o Universo do Rock fez com a banda.

1. Como foi feito a composição de Requiem of the Indifferent. Quanto tempo levou todo o processo?

Coen Janssen: O processo inteiro de compor e gravar o Requiem for the Indiferent levou mais de um ano. Claro que nós não trabalhamos o tempo inteiro nesse projeto porque também temos muitas turnês e shows a fazer nesse meio tempo. Como sempre, nós começamos com nossas próprias ideias e eventualmente as reunimos. Depois de um tempo começamos a fazer a pré-produção e quando todos estão felizes com o resultado, entramos no estúdio pra gravar a versão final do álbum.

2. Qual é o conceito de Requiem of the Indifferent?

Coen Janssen: A ideia por trás do álbum e que nós devemos ouvir as coisas que estão acontecendo no mundo. Guerra, crise econômica, questões ambientais… Todas essas coisas são sinais de que o mundo está mudando. Se você não quer mudar com isso ou se é surdo, mudo e cego pra fazer isso, este deve ser o seu Requiem.

3. Como Requiem of the Indiferent difere do seu antecessor Design Your Universe (2009)? Você pode compará-los?

Coen Janssen: Claro que é possível compará-los. O álbum é feito pelas mesmas pessoas. De qualquer forma sempre tentamos evoluir, então acho que esse álbum é o mais maduro que pudemos fazer. Alguns novos elementos também estão lá como o solo de teclado de “Internal Warfare”. Isaac também esteve mais envolvido no processo de composição, então a marca dele também está na música.

4. Como tem sido a reação dos fãs e da imprensa em relação ao novo álbum?

Coen Janssen: As reações tem sido impressionantes. É sempre bom escutar as primeiras reações, mas o que importa é como os fãs estão recebendo o álbum. Até agora a turnê e os shows têm sido ótimos e isso nos mostra que os fãs estão gostando das músicas.

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5. Após o lançamento de Design Your Universe, o Epica fez uma turnê extensa que incluiu o Brasil em abril de 2010. A banda tocou em São Paulo de novo em 2011, fazendo um show acústico exclusivo em um bar. Como surgiu aquela ideia e como foi a experiência?

Coen Janssen: Esse show inclusive foi adicionado depois da turnê que o MaYaN fez na América Latina. De alguma forma o produtor veio com essa ideia. Como as duas bandas têm praticamente os mesmos integrantes, foi possivel. Só eu que tive que voar até o Brasil. Foi uma experiência incrível voar para o outro lado do mundo só para um show acústico. Mas sempre vale muito a pena, já que o público do Brasil é um dos melhores do mundo, se você me perguntar.

6. A turnê Requiem of the Indifferent em breve irá começar. Ela inclui três shows no Brasil em setembro. Quais são suas expectativas para a próxima vez no Brasil?

Coen Janssen: Eu mal posso esperar pra voltar ao Brasil. Como eu disse, o público é um dos melhores, mais calorosos e barulhentos que existem. Para o Epica tem sido incrível tocar no Brasil. Espero que seja ainda melhor dessa vez. Estamos levando ao Brasil o melhor de todos os shows, então os fãs podem esperar o Epica em sua melhor forma!

7. Quais são as músicas preferidas da banda pra tocar ao vivo?

Coen Janssen: Isso muda de acordo com cada um, mas de alguma forma as músicas mais pesadas sempre funcionam melhor. Mas também estamos tocando algumas baladas, é claro.

8. Obrigada pela entrevista. Deixe uma mensagem para os leitores do Universo do Rock e todos os seus fãs brasileiros.

Coen Janssen: Eu queria que já fosse setembro porque eu mal posso esperar para tocar de novo em um dos meus países favoritos: Brasil!!! Vejo vocês em breve. Keep on rockin””! Coen

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