Em noite chuvosa, Arctic Monkeys faz show para Anhembi lotado

Por: Caroline Olieveira

Arctic Monkeys – Foto: Rafael Beck/Estúdio Gaveta
Arctic Monkeys – Foto: Rafael Beck/Estúdio Gaveta

O novo visual do Alex Tuner marcou a diferença de sua estreia no Brasil, em 2007. A franja que antes escondia o rosto tímido do vocalista hoje deu lugar ao topete a Elvis, evidenciando a nova fase da banda, com seu disco AM (2013). O show começou quase que pontualmente por volta das 23h e durou aproximadamente 1h e meia, com direito a bis.

A turne de 2 anos que foi encerrada nessa sexta-feira em SP e acaba sábado no RJ esquentou a Arena Anhembi com “Do I wanna know?” logo de cara, seguida por “Snap out of it” e “Arabella “- Mistura de Arielle e Barbarella, uma homenagem a modelo Arielle Vanderberg , com quem Alex se relacionou. Aliás os relacionamentos são uma das principais fontes inspiradoras do líder do Arctic Monkeys em suas criações. A animada Dacing Shoes, tocada na seqüência, levou a quase lotação máxima da Arena Anhembi ao delírio .

O set list continuou com “Teddy picker”, “Crying lighting”, “No. 1 party anthem” e “Knee Socks”, totalmente equilibrado entre baladas e hits mais agitados. Apesar do ar blase a presença de palco da banca e inegável e nem a chuva fina que começou a cair minutos antes do show, tirou a potência das guitarras ou desfez o penteado de Turner.

“505” , a última música tocada antes do BIS, tirou lagrimas dos fãs mais fiéis da banda, que se deixaram levar pela bela melodia. “One for the road” e “i wanna be your” foram as duas primeiras escolhidas para o BIS.

Antes de encerrar o show com a pesada “R U mine” o vocalista faz uma concessão aos fãs e cantou um trecho de “Mardy bum”, uma das favoritas do público. Assim, a despedida foi um momento de muitos pulos e cantorias, onde a platéia embalada poderia seguir com mais horas de show . Sem dúvida deixando o gosto de quero mais.

The Hives – Foto: Rafael Beck/Estúdio Gaveta
The Hives – Foto: Rafael Beck/Estúdio Gaveta

Ao contrário do Arctic Monkeys, os suecos do Hives, que abriram a noite, não tinham um CD novo para mostrar em relação ao seu show anterior no Brasil. O espetáculo seguiu uma linha muito semelhante ao show de 20013: Pelle brincou com o publico e se divertiu a cada nova música. E nem a parada técnica para resolver um problema de afinação dos equipamento tirou a energia que é sempre uma marca registrada da banda. Uma dobradinha que casou muito bem Hives e Arctic Monkeys invadiram São Paulo com uma grande festa.

Hives também fará a abertura do show neste sábado, no Rio de Janeiro, e volta para SP domingo para um show no Cine Joia que promete muita interação com o público pelas características do espaço mais intimista.

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