Por Gustavo Franchini
O Summer Breeze Brasil estreia sua primeira edição com um evento de grande porte, estrutura nos moldes europeus e uma variedade de atrações. Além dos 4 palcos (Sun, Hot, Ice e Waves), o festival contou com uma praça de alimentação e truck foods, inclusive tendo a comida alemã representada. A cultura geek, apesar de bastante limitada, também se fez presente em um ambiente dedicado à venda de produtos relacionados e cosplays da chamada Horror Expo. Os que gostam de tatuagem tiveram a oportunidade de fazer uma lá mesmo! Stands de rock em geral, merchandising e até mesmo uma estrutura montada única e exclusivamente para sessões de autógrafos com algumas bandas.
Alguns pontos que merecem atenção como aprendizado para a próxima edição (que já está confirmada, veja aqui) é a organização dos banheiros químicos e limpeza do banheiro comum, que não estavam à altura do restante do evento. Além disso, ninguém soube informar qual era a localização dos bebedouros, o que realmente impacta após tantas horas de shows, considerando que para andar do palco secundário para o principal (e vice-versa) é necessário caminhar em uma larga passarela, o que se torna exaustivo ao longo do tempo. De qualquer forma, o objetivo principal é acompanhar cada uma das bandas que se apresentaria a partir de 11h da manhã até 23h40 da noite. E é aí que o festival leva nota 10!
No primeiro dia, tivemos cobertura das bandas Crypta, Lord of the Lost, Accept, Tuatha de Danann, Bruce Dickinson (palestra), Apocalyptica, Marc Martel, Shaman + Viper e convidados do Angra, Skid Row, Lamb of God, Blind Guardian.
Sun Stage
Crypta
Após passar por um período conturbado em sua turnê pelos EUA ao lado do Morbid Angel, na qual se viu em uma situação trágica durante o tornado que afetou a estrutura da casa de shows, causou a morte de um dos presentes no evento e ainda destruiu a van do grupo, a banda brasileira de death metal Crypta, formada exclusivamente por mulheres, se mostra em fase de recuperação e otimista com o futuro, já iniciando seu trabalho ao levantar a galera que permaneceu pós-show de João Gordo (o projeto Brutal Brega). Apesar de no começo terem enfrentado vários problemas técnicos nos cabos e microfones, seu som furioso e bem executado compensou toda a situação e, logo que resolvido, o que se via eram apenas cabeças balançando com músicas como “Shadow Within” e a recente “I Resign”, além de algumas do primeiro álbum conhecidas do público, em especial “From the Ashes”.
Destaque para a animação sempre contagiante da vocalista/baixista Fernanda Lira. Mesmo com um tempo bem limitado pelo horário em que foram escalados, o quarteto cumpriu bem seu papel no festival e agradou bastante ao público.
Fotos / Setlist (Crypta)
Lord of the Lost
Está aí um grupo que surpreendeu aos que passavam desavisados ou mesmo os poucos que ficaram ali para conferir o som dos alemães. Uma mistura saudável do metal gótico/industrial e sintetizadores com efeitos que remetem a bandas como Rammstein (ainda mais com o timbre do vocalista Chris Harms), o Lord of the Lost apresentou muita qualidade em um repertório que chama a atenção pelo entrosamento do conjunto e também a pegada moderna que em certos momentos demonstra originalidade. Os presentes de fato se empolgaram com a execução de “The Future of a Past Life”, que possui um refrão pegajoso e deixa um recado claro de que um dos pontos positivos do festival é ter a oportunidade de conhecer boas bandas de gêneros específicos, que normalmente não encontraríamos se fosse algo mais direcionado. Grata surpresa!
Fotos / Setlist (Lord of the Lost)
Accept
Vale ressaltar que uma banda com quase 50 anos de carreira e que representa tanto para o heavy metal mundial merecia estar tocando em um dos palcos principais. Além de tocar ao mesmo tempo que o Stone Temple Pilots, a questão com os gigantes do Accept não se restringe só aos espaços do Hot/Ice Stage em si, que obviamente comporta mais fãs, como também pela parte técnica que afetou bastante o som do Sun Stage, assim como ocorreu com a Crypta. Por algum motivo, o volume estava bem baixo e toda a potência, que todos já estavam acostumados a presenciar em shows dos alemães, acabou por ter sido restringida pelos problemas que enfrentaram neste quesito. Ao longo das músicas, o som foi se acertando, mas ainda assim impactou o que era pra ter sido um dos melhores shows do evento, pois se tem algo que o Accept sempre entrega é uma boa performance ao vivo.
E, apesar de tudo, ainda assim conseguiram aproveitar o melhor da situação e contaram com a ajuda do público para agitarem ao som de clássicos como “Restless and Wild”, “Fast as a Shark” e “Metal Heart” e, claro, o hit “Balls to the Wall” além de canções do álbum mais recente (Too Mean to Die, de 2021), contando ainda com a espetacular “Teutonic Terror”, que prova definitivamente que o vocalista Mark Tornillo foi uma escolha acertada pro posto ao lado do único remanescente da formação original, o carismático guitarrista Wolf Hoffmann.
Fotos / Setlist (Accept)
Waves Stage
Tuatha de Danann
Prestes a completar 30 anos de carreira, os mineiros do Tuatha de Danann estrearam o Waves em grande estilo com seu folk metal que é bem enraizado nas tradições irlandesas. Liderados pelo vocalista, guitarrista, flautista Bruno Maia, o formato teatral do palco exclusivo se mostrou adequado para o som do trio (que se apresentou como sexteto no evento), já que proporcionava uma conexão mais intimista com o público. Músicas de álbuns que fizeram com que se destacassem no cenário nacional, como as de Tingaralatingadun, The Delirium has Just Began e Trova di Danú (respectivamente lançados em 2001, 2002 e 2004) estavam ali presente, além de outras mais recentes. O fato de estarem tocando praticamente no mesmo horário que o Viper + Shaman e convidados do Angra (Ice Stage) afetou o número de pessoas que puderam conferir este momento.
Fotos (Tuatha de Danann)
Bruce Dickinson (Palestra)
Como já era de se esperar, faltou ter fila na entrada para comportar todos os fãs que estavam ali para prestigiar o queridinho dos brasileiros, o lendário vocalista do Iron Maiden. Sim, estamos falando de ninguém menos que Bruce Dickinson. Só que desta vez ele não veio para nos emocionar com sua performance vocal (como fez recentemente aqui); ele deu o ar de sua graça para uma palestra, muito inspirada por sinal, sobre sua vida pessoal e empreendimentos, contando a história desde a época em que ainda era uma criança sonhadora até se tornar um dos mais respeitados músicos da cena mundial. Sem exageros, tinha até gente sentada no chão, pois parece que nunca há espaço suficiente para tantos admiradores do atual senhor de 64 anos de idade, que claramente tem muita disposição para diversas atividades além de sua profissão principal na música.
A impressão que passa é que uma hora de duração não seria o suficiente para conseguir trazer em detalhes todas as histórias interessantes que Bruce contava com muito bom humor e naturalidade, já que se possível o público com certeza pediria mais e mais. Através de imagens (inéditas para quem ainda não assistiu nenhuma de suas outras palestras ‘spoken word’) que novamente retratam o que está sendo contado de maneira divertida, é possível conhecer um lado do vocalista que deixa claro que seus conhecimentos vão muito além da música e das atividades que já conhecíamos pela mídia geral. A grande mensagem que ele passou definitivamente foi sobre sua luta vitoriosa contra o câncer e que nunca se deve desistir de viver.
Para os que aguardavam ansiosamente uma novidade dentro do universo musical, eis que Bruce nos presenteou com a notícia de que há um novo álbum solo a caminho e será lançado em 2024!
Fotos (Palestra Bruce Dickinson)
Apocalyptica
A hora do metal sinfônico chegou e lá estavam os finlandeses do Apocalyptica, que ficaram famosos com versões para violoncelo de clássicos do rock/metal, como músicas do Metallica (“Nothing Else Matters” e “Seek and Destroy”) e Sepultura (“Refuse/Resist”). Por incrível que pareça, considerando o tempo que demoraram para alcançar o prestígio mundial, a banda completa 30 anos de existência e muitas composições autorais com participações de vários músicos conhecidos da cena. Contando com três integrantes no violoncelo (Eicca Toppinen, Paavo Lötjönen e Pertuu Kivilaakso), o baterista Mikko Sirén e com vocais esporádicos de Frankie Perez (que integrou o conjunto para o álbum Shadowmaker, de 2015), já que a maior parte do show é instrumental, além da participação mais do que especial da diva Simone Simons (Epica) em uma das canções, o grupo se mostrou afiado e bastante feliz por estar presente no festival.
Mesmo sendo o último show da noite e com o horário apertado para aqueles que precisavam pegar o metrô para chegar em casa, viajar ou comparecer ao Summer Tours com Evergrey e Perturbator no Carioca Club, ainda assim o público se manteve em número bem significativo, com todos reagindo positivamente às interações da banda com a plateia. A iluminação do show foi bastante intensa e remete um pouco aos clipes que eles produzem, sempre buscando um lado mais épico.
Fotos (Apocalyptica)
Hot/Ice Stage
Marc Martel
Sim, realmente soou um pouco esquisito o anúncio do line-up com o talentoso canadense Marc Martel para grande parte dos metaleiros de plantão, mas na realidade isso só demonstrou o quão forte foi a únião de todas as tribos não só do gênero em si, como também da boa música. Afinal, Queen também é rock e sua influência para diversas bandas que estavam no festival é inquestionável. Sem exageros: o cantor que teve o calibre de participar das gravações dos vocais para o filme hollywoodiano sobre o Queen (Bohemian Rhapsody, de 2018), vencedor de 4 Oscars, é atualmente o mais fiel representante do que seria a voz da lenda eterna Freddie Mercury, se ele ainda estivesse entre nós. Basta fechar os olhos e simplesmente não há como notar sequer uma diferença. Impressionante!
Depois de uma série de shows lotados em cidades brasileiras, Marc Martel parece ter se sentido confiante para se apresentar em um evento puramente heavy metal, e o fez com maestria com seu espetáculo One Vision of Queen, um tributo dedicado à uma das bandas mais importantes da história mundial do rock, ou seja, o dia começou com uma chuva de sucessos como “Under Pressure”, “Crazy Little Thing Called Love”, “Another One Bites the Dust”, “Somebody to Love” e, claro, “Bohemian Rhapsody”, dentre várias outras que todos da plateia conheciam. Foi maravilhoso ver como o público o respeitou e demonstrou que estava ali para prestigiar músicas de qualidades. Esse é o espírito do evento!
Fotos / Setlist (Marc Martel)
Shaman + Viper e convidados do Angra
O metal nacional se mostrou firme e forte no evento, então bandas que fazem a alegria da galera não poderiam deixar de marcar presença, como o ‘Angraverso’ do Shaman, Viper e dois integrantes do próprio Angra, o baixista Felipe Andreoli e o guitarrista Rafael Bittencourt, que estavam ali juntos para prestar uma verdadeira homenagem a Andre Matos, tocando apenas músicas originalmente gravadas por ele que mostram o legado do saudoso vocalista para o cenário como um todo. Apesar de no começo da apresentação o microfone ficar mudo durante um bom tempo e o som sofrer com diversas questões técnicas, somado com a falta de ensaio por parte dos integrantes do Viper, ainda assim Leandro Caçoilo mostrou muita qualidade na voz e uma ótima escolha para não substituir, mas carregar toda a responsabilidade de seguir em frente com composições antigas e novas que representam a história do gênero no Brasil, em músicas como “A Cry from the Edge” e “Living for the Night”.
Em seguida o palco foi preenchido pelo Shaman e a dupla do Angra acima citada, oferecendo ao público versões interessantes de “Lisbon” e “Make Believe” (talvez a canção que melhor represente Andre Matos como cantor), além de canções do próprio Shaman, “For Tomorrow” e “Fairy Tale” (composta inteiramente por Andre) e, fechando com chave de ouro, a clássica absoluta “Carry On”. Viva o maestro!
Fotos / Setlist (Shaman + Viper e convidados do Angra)
Skid Row
Uma das bandas proeminentes do hard rock na era de ouro dos anos 80, o Skid Row já logo no início da carreira fez sucesso com o álbum de estreia Skid Row (1989) e também com Slave to the Grind (1991), ambos alcançando vendas incríveis e abrindo portas para turnês mundiais, destacando-se dentre outras do cenário pela voz poderosa de Sebastian Bach, alicerce incontestável da banda, além de composições marcantes, seja no apelo mais comercial dos hits “I Remember You” e “18 and Life”, seja nas mais cadenciadas como “Youth Gone Wild” e “Monkey Business”. Por conta disso, após a saída do mesmo, durante anos o Skid Row teve dificuldades de manter sua força perante um mercado cada vez mais nichado e o gênero menos popular que outrora. E parecia que era questão de tempo para o encerramento das atividades.
Após a tentativa com vocalistas de qualidade como o saudoso Johnny Solinger, somado a Tony Harnell e ZP Theart, parecia que tinham chegado em um beco sem saída. Contudo, resilientes da mesma maneira que o próprio estilo musical oitentista ainda o é, os integrantes remanescente da formação original, os guitarristas Dave Sabo, Scotti Hill e o baixista Rachel Bolan uniram forças com o baterista Rob Hammersmith (a partir de 2010) para uma nova era frutífera desde o ano passado: a entrada do vocalista sueco Erik Grönwall, que renovou toda a força do quinteto.
O lançamento do ótimo The Gang’s All Here (2022) e a turnê subsequente mostram o por que de tamanho alvoroço. Erik, além de tecnicamente impecável, ainda possui uma presença de palco bem enérgica, sendo um verdadeiro frontman, ainda que jovem com seus 35 anos de idade. Talvez devido ao fato de ter vencido a versão Ídolos de seu país, feito parte de uma das bandas que curiosamente também estava no festival, a H.E.A.T., lançado álbuns solo de impacto e no âmbito pessoal ainda ter vencido uma batalha contra a leucemia. Tais experiências construíram uma confiança que se transformam em uma segurança vocal admirável, refletida em um show que, na opinião de muitos, foi um dos destaques do Summer Breeze, agitando demais a plateia do início ao fim, não só nas famosas do Skid Row, mas também nas recentes, demonstrando que estavam lá pela banda.
Fotos / Setlist (Skid Row)
Lamb of God
O som extremo iniciado pelo Crypta mais cedo se estendeu para o início da noite com os norte-americanos do Lamb of God, que conseguiram efetivamente abrir rodinhas em sequência com seu thrash/groove metal que só vem crescendo em seguidores aqui no Brasil. Aliás, deu para perceber pela reação positiva a cada anúncio de músicas pelo competente vocalista Randy Blythe, nos riffs e primeiros acordes pesadíssimos de suas canções que fizeram todos baterem cabeça como verdadeiros metaleiros. Mesmo depois de tantas bandas já terem subido ao palco naquele dia, o público ainda tinha muita disposição para curtir um show mais pesado e que não pararia a pancadaria sonora por um segundo sequer.
Com uma produção de palco maior do que todos os grupos que tinham se apresentado até então e focando no álbum lançado por eles recentemente, intitulado Omens (2022), o grupo se manteve consistente no repertório e em nenhum momento deixou a ‘peteca cair da mão’; músicas como “Laid to Rest”, “Ruin” e “Contractor” acordaram até os mais distraídos.
Fotos / Setlist (Lamb of God)
Blind Guardian
Finalmente chegou a hora do headliner da noite e um dos shows mais pedidos pelos brasileiros: os alemães do Blind Guardian, que possuem uma quantidade enorme de fãs, sempre tratando o público com o maior respeito possível. Depois de um intervalo maior do que o esperado desde sua última visita ao nosso país, retornam em grande forma para um espetáculo que ficará marcado na memória de todos os presentes. Superando todas as expectativas, a banda além de estar mais afiada do que nunca, ainda nos presenteou com uma surpresa que nem mesmo os mais informados sabiam a respeito. Para a alegria de muitos, após uma abertura sensacional com as clássicas incontestáveis “Imaginations From the Other Side”, “Welcome to Dying”, “Nightfall” e “Time Stands Still (At the Iron Hill)”, que por si só já enlouqueceram a plateia, o carismático vocalista Hansi Kürsch anuncia que o maravilhoso álbum Somewhere Far Beyond (1992) seria tocado na íntegra!
Comemorando os 30 anos desta verdadeira obra-prima, Hansi comentou que por ter sido parte de uma turnê do ano passado, o Brasil merecia estar incluso neste momento especial e brindar junto a eles tal marco na carreira. Olha, se é possível ver maior alegria estampada no rosto de cada um dos presentes, realmente só no paraíso. E é justamente o lugar que todos pareciam estar a partir daquele momento, com destaque para canções lindíssimas como “Black Chamber”, “Theatre of Pain” e, claro, o hit “The Bard’s Song – In the Forest”, sempre cantada em uníssono (apesar da microfonia que atrapalhou a introdução acústica, confira no vídeo abaixo). Em “The Quest for Tanelorn”, os bardos realmente mostraram que até mesmo as menos requisitadas em shows funcionam muito bem ao vivo. Que preciosidade!
A cozinha que beira a perfeição formada também pelo guitarrista André Olbrich, um monstro das seis cordas, aliado a seu fiel companheiro harmônico Marcus Siepen e o baterista Frederik Ehmke (desde 2005), além de contar com o apoio do tecladista Michael Schüren e o baixista Johan van Stratum, consegue transmitir a mesma sensação grandiosa, épica e monumental de gravações em estúdio. Agora, não há como negar que a voz e presença de Hansi são a essência da banda. Sua interação com o público é tão maravilhosamente recíproca que em momento algum não o teve de maneira precisa nas mãos. Gritos de “olê, olê, olê, Blind, Blind” foram recorrentes; pulos e letras cantadas palavra por palavra são parte do show do começo ao final. Não havia uma viva alma que conseguia piscar direito os olhos, com medo de perder algum frame de segundo daquela noite mágica.
É impressionante como as notas de cada música soam de maneira tão natural e bem encaixadas, demonstrando a qualidade das composições. A dupla de guitarras Olbrich e Siepen executa as harmonias e melodias complexas como se fossem brincadeira de criança, de fato algo que deixa qualquer um boquiaberto. Vejam bem, basta errar uma única nota ali para estragar a música toda, pois deixaria ela toda embolada considerando como são colocadas com precisão em cada compasso. Além disso, mesmo com seus 56 anos de idade, Hansi nos entrega uma das melhores performances vocais dentre todos os shows que já fez no país. Era possível ver lágrimas de algumas pessoas de tão emocionante que foi ter a honra de ver, ouvir e sentir tudo isso.
Completando um setlist muito bem selecionado, a belíssima “Lord of the Rings” (veja vídeo completo abaixo) fez o coração dos fãs de Tolkien bater ainda mais profundamente. E, curiosamente, a única composição do álbum mais recente The God Machine (2022), a paulada “Violent Shadows” (que no final ainda teve um agudo surreal de Hansi), fechando pré-bis com a ‘old but gold’ “Majesty. Então, a banda retorna para as fantásticas “Valhalla” e “Mirror Mirror”, obviamente com o público cantando a capella durante vários minutos na primeira, e a segunda sendo a música que projetou a banda para o público internacional, uma das mais originais e emblemática de sua carreira. Sem sombra de dúvidas, o melhor show do festival inteiro na opinião de nossa equipe. Esperamos que o Blind Guardian cumpra a promessa de voltar o quanto antes!
Fotos / Setlist (Blind Guardian)
Confira como foi o segundo dia (30/04) do Summer Breeze Brasil 2023
Nossos agradecimentos a todos os responsáveis por tornarem o evento possível e, em especial, para a Agência Taga, Free Pass Entretenimento e Roadie Crew pela parceria, confiança e credibilidade dada mais uma vez à equipe do Universo do Rock. Nos vemos em 2024!
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